Rodrigo Cunha aponta queda de 49% nos recursos para compra de medicamentos em AL

Um monitoramento no orçamento do Estado, realizado pelo mandato do deputado Rodrigo Cunha, revelou uma das causas para o grande problema da falta de medicamentos em Alagoas: a redução de 49% dos investimentos para aquisição, armazenamento, gestão e distribuição dos componentes da assistência farmacêutica.
Segundo o parlamentar, essa queda de recursos compromete a qualidade de vida dos alagoanos. “Verificamos uma redução de mais de 36 milhões de reais. O Estado está querendo economizar à custa da saúde dos alagoanos e nós não podemos permitir esse descaso com uma das áreas mais problemáticas de Alagoas”, afirma Cunha.
Na comparação entre os orçamentos de 2015 e 2016 essa queda chegou a 49%, exatos R$ 36.280.825,00. De acordo com os indicadores financeiros da Secretaria de Estado de Saúde (SESAU), entregues diretamente ao Mandato Rodrigo Cunha, foi verificado que em 2015 a SESAU gastou apenas 0,16% das suas despesas com medicamentos.
Gestão do abastecimento de medicamentos
No orçamento de 2016 está prevista uma ação para a gestão no abastecimento de medicamentos. O valor destinado corresponde a R$ 6.159.989,00 para “abastecer as unidades hospitalares e pré-hospitalares de gestão estadual, distribuindo de forma ágil medicamentos e materiais médicos hospitalares”, conforme detalhado no Plano Plurianual 2016/2019.
Na sessão desta terça-feira, 21, o deputado também criticou a gestão desses medicamentos utilizando, inclusive, o parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE). “Além da queda de 49%, o governo direcionou mais de 6 milhões de reais para essa gestão que tinha o objetivo de combater o desperdício e a falta de medicamentos, conforme matéria divulgada pela própria SESAU. Até a PGE emitiu o parecer na semana passada dizendo que a situação é calamitosa e de verdadeiro desabastecimento da farmácia do Estado de Alagoas”, revela.
Ainda segundo o parlamentar, é preciso ouvir todos os envolvidos para encontrar uma solução definitiva. “Já solicitei uma audiência pública e irei mobilizar as famílias que dependem desses medicamentos, o Ministério Público do Estado, a Defensoria Pública, a PGE e a SESAU para definirmos os encaminhamentos a serem feitos, afinal, a saúde dos alagoanos não pode esperar”, conclui Cunha.
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