Arapiraca

Acusado de sequestrar e matar filha de empresário de Arapiraca continua preso

Por 7 Segundos com assessoria 02/09/2016 13h01
Acusado de sequestrar e matar filha de empresário de Arapiraca continua preso
- Foto: Reprodução

A tragédia ocorrida em novembro de 2013, com a jovem estudante Camila Silva Canuto Madruga, de apenas, 20 anos, filha do empresário arapiraquense, Cícero da Pitu, voltou a tona no Tribunal de Justiça de Alagoas. A estudante foi sequestrada e morta pelo próprio ex-marido, Shedrick Madruga, ele se matou no dia seguinte em Natal, após ter confessado o homicídio a um tio.

Nesta quarta-feira (31), a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) negou o pedido de liberdade a Danilo Eduardo Sales de Medeiros Freire. O réu é acusado de envolvimento no sequestro e na morte de uma estudante de Arapiraca, região agreste do Estado. Ele foi preso meses após o crime. 

A vítima, Camila Silva Canuto Madruga, de 20 anos, foi sequestrada em novembro de 2013, sendo levada para a zona rural de Cachoeirinha, em Pernambuco. Lá, foi assassinada com dois tiros. O veículo da estudante foi roubado e, posteriormente, vendido.

A defesa impetrou habeas corpus alegando que o réu está preso deste abril de 2014 e sofre constrangimento ilegal por conta do excesso de prazo para o término da instrução criminal.

O pedido de liberdade, no entanto, foi negado. De acordo com o relator do processo, desembargador Otávio Leão Praxedes, o alegado excesso de prazo deve ser analisado em conjunto com as demais circunstâncias que envolvem o caso. “Embora conste argumentação defensiva no sentido de que o paciente está segregado há cerca de dois anos, destaco que o feito originário trata de ato delitivo que traz em seu conteúdo fático considerável complexidade”, afirmou.

Ainda segundo o desembargador, a instrução processual já foi finalizada e, atualmente, o processo encontra-se no aguardo da apresentação das alegações finais relativas a outro réu envolvido no crime. “Verifico que durante o processamento foi necessária a expedição de várias cartas precatórias, vez que muitas das testemunhas foram ouvidas nos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte, o que, por óbvio, demanda um alongamento dos prazos processuais”, explicou Otávio Praxedes.