Por falta de repasse de recursos, serviços do SUS podem ser suspensos em Alagoas

Em reunião nesta segunda-feira (12), o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital) resolveu continuar em estado de mobilização, podendo suspender os serviços de atendimento do SUS, devido ao não repasse de recursos do governo.
O Sindhospital pede uma audiência com o governador Renan Filho para tratar sobre a falta de recursos, que há três meses não são repassados, e a falta de incentivo do poder público estadual com os hospitais privados, filantrópicos e não filantrópicos.
A possível suspensão dos serviços estará condicionada à recepção do governador e prefeito às reivindicações do conjunto de hospitais, segundo Glauco Manso, presidente do Sindhospital.
Manso ainda completa: “É impossível arcar com os custos de funcionamento de um hospital em que o pagamento pelos serviços que presta estão muito distantes da realidade – e além de tudo atrasado há meses”.
Segundo o sindicato, incentivos criado pelos Poderes Públicos estadual e municipal para os serviços ProHosp, para os hospitais e profissionais, ProMater, para as maternidades, ProVida, para os serviços de urgência e ProSaúde, para a atenção básica, estão hoje com quase 80% de defasagem. O congelamento de valores da tabela de procedimentos do SUS remonta a 1996, atingindo, hoje, mais de 470% de defasagem.
“Em Maceió, que concentra os hospitais filantrópicos de maior porte e responsáveis pela maioria dos serviços prestados à rede pública de saúde, ocorre por vezes, situações protelatórias para liberação de pagamentos. Nesse caso, como resolver quando o paciente está na UTI ou mesmo com impossibilidade de alta no leito de enfermaria?”, lamenta Glauco Manso.
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