Homem encontrado morto pode ter participação em crime de empresário de Arapiraca
O homem encontrado morto no Residencial Nossa Senhora Apareceida, com perfurações de arma branca, nesta quinta-feira (27), em Arapiraca, estava envolvido no assassinato do empregário Rogério Moreira Pacheco, ocorrido 30 em junho de 2014.
A execução do empresário que ainda estava dentro do carro, um VW Savero, de cor vermelha, aconteceu na porta da residência dele. A mulher do empresário, a comerciante Franciane Ferreira de Lima, principal acusada de mandar matar o marido, foi presa em 15 de outubro de 2015, e esta em liberdade condicional, usando tornozeleira eletrônica.
O homem morto nesta quinta-feira foi identificado como Danilo Albuquerque dos Santos, conhecido como "Paulistinha". A mesma identificação dele aparece como o motorista que dirigia o veículo, um Celta branco e cumpria pena no Presídio do Agreste por roubo de uma motocicleta.
Entenda do Caso
O crime ocorreu no dia 30 de junho de 2014, no bairro Alto do Cruzeiro, em Arapiraca. O empresário Rogério Moreira Pacheco, chegava em seu carro, uma Saveiro Cross vermelha, placa OHH-9883, quando foi atingido por vários disparos de espingarda. Mesmo ferido, a vítima ainda conseguiu correr para dentro de casa mas foi perseguido pelo criminoso que realizou mais disparos na rosto e tórax da vítima. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Emergência de Arapiraca (HEA) e sobreviveu ao atentado.
De acordo com a acusação do Ministério Público Franciane Lima é acusada de ser a autora intelectual do crime, que teria sido motivado após o marido descobrir uma suposta traição da esposa.
O autor dos tiros fugiu em um Celta, de cor branca, apreendido pela polícia em dezembro passado. A polícia descobriu que o veículo era dirigido por Danilo Albuquerque dos Santos, o Paulistinha, que cumpre pena no Presídio do Agreste por crime de roubo de motocicleta.
Outro envolvido, Valmir Ferreira da Silva - preso desde dezembro passado -, confessou a participação no crime e disse ter sido contratado por Franciane Ferreira de Lima, pela quantia de R$ 12 mil. Franciane também confessou o crime.
Um quarto acusado, Pedro César Borges, que teria sido o autor dos disparos, está foragido da justiça.