Discussão sobre a descriminalização do aborto ganha repercussão nas redes sociais
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez tem repercutido bastante nos diversos setores da sociedade e também nas redes sociais.
Complicações durante abortos clandestinos são a quinta maior causa de morte materna no Brasil. Os principais casos são registrados quando as gestantes tentam interromper a gravidez, mas não se encaixam em algum dos três casos previstos em lei, que são quando há risco de morte da mãe, estupro e anencefalia.
A decisão do STF está ligada diretamente ao caso especifico de um abroto realizado na cidade de Duque de Caxias (RJ). Apesar da decisão dos ministros não ser vinculada, ou seja, inicialmente terá efeito somente no caso carioa, pode haver mudanças na jurisprudência e até na legislação sobre o assunto.
Muita gente condenou a decisão do STF, comparando aborto com crimes de homicídio.
Senado
O assunto repercutiu também no Senado Federal. O presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB/AL), não vê problema em a Suprema Corte se manifestar sobre temas controversos quando não houver decisão do Legislativo.
Já para o senador Magno Malta (PR/ES), os ministros do STF não deveriam atuar como legisladores. Ele chamou a decisão do Supremo de "uma aberração contra a vida".
Para a procuradora da Mulher do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), além da não criminalização do aborto, é preciso garantir o amparo pela rede pública à saúde de todas as mulheres.
CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclamou as comunidades e a sociedade a se manifestarem publicamente em defesa da vida e contra a decisão do STF.
Em uma nota publicada nessa quinta-feira (1º), a presidência da CNBB reafirmou a posição da Igreja de "defesa da integridade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural".
Os bispos reafirmaram também "incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e discriminalização da prática do aborto.
"Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde sua concepção", diz trecho da nota oficial.
Redes Sociais
Após a decisão do STF, muitos cristãos se pronunciaram nas redes sociais e lançaram a campanha "já tive 3 meses".
Confira algumas das postagens, abaixo:




Últimas notícias
Leonardo Dias é homenageado pelo CATO e reafirma parceria para fortalecer o tiro esportivo
Anac aprova venda do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão
Policial Militar suspeito de matar enfermeira se entrega às autoridades em Penedo
Lula diz que fim de sanção a Alexandre de Moraes é bom para o Brasil
PM recupera motos roubadas e apreende arma de fogo em Arapiraca e Piranhas
PM-AL flagra tráfico de drogas e porte ilegal de arma em ações no Sertão e Agreste
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
