Por falta de matadouro, custo da carne aumenta no Sertão

A população de Delmiro Gouveia é a principal prejudicada com o fechamento do matadouro municipal. Por não ter onde abater os animais, a carne consumida pelos delmirenses é levada de Arapiraca, o que tem afetado o orçamento das famílias.
Segundo informou o Secretário de Comunicação do Município, Samir Victor, ao Portal 7 Segundos, o quilo da carne que antes era comprado a R$ 20,00, passou para R$ 33,00, a depender do tipo da carne.
O estabelecimento foi interditado em outubro do ano passado porque funcionava de maneira irregular, sem licença ambiental nem registro no órgão sanitário competente para desenvolver suas atividades.
Além disso, despejava os efluentes líquidos diretamente no Riacho Maxixe, sem qualquer tratamento, e lançava os resíduos sólidos a céu aberto, diretamente no solo, o que atenta contra o meio ambiente.
Os erros foram constatadas pela Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI/AL).
O secretário também informou que a prefeitura de Delmiro tem trabalhado, junto ao Governo de Alagoas, regularizar a situação do matadouro, adequando-o às exigências, e que existe, inclusive, a possibilidade para a construção de um novo.
“Os projetos já foram entregues e estamos aguardando a aprovação dos órgãos”, disse Samir Victor.
Na manhã desta terça-feira (7) um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Os promotores de Justiça Lavínia de Mendonça Fragoso, João Batista Santos Filho e Alberto Fonseca assinam a portaria.
A decisão do MPE - através da 5ª Promotoria de Justiça da Capital e da 1ª Promotoria de Justiça de Delmiro, com apoio operacional do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente - foi baseada no relatório elaborado pela FPI.
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