Em liberdade e contratado pelo time Boa Esporte, de Minas Gerais, que já perdeu patrocinadores devido à contratação do goleiro, condenado há 22 anos e três meses de prisão, em regime fechado pela morte de Eliza Samudio, e cumpriu apenas quatro, por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe. Agora o goleiro quer ingressar na Justiça pela guarda e aproximação do filho, Bruno Samudio de Souza.

Bruno Fernandes também foi condenado por asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de sequestro e cárcere privado qualificado por ser a vítima menor de 18 anos, e ocultação de cadáver.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, autor da decisão que libertou Bruno Fernandes, rejeitou o recurso da mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, que buscava reverter a soltura do goleiro. 

Bruno foi preso em 2010 e condenado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, de 2013 pelo Plenário do Tribunal do Júri, da Comarca de Contagem (MG) pelos crimes descritos acima. 

O ministro Marco Aurélio considerou o fato de o goleiro Bruno estar preso há sete anos sem a conclusão do processo na segunda instância. E autorizou, em 21 de fevereiro, o goleiro aguardar a conclusão da ação penal em liberdade.

Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, afirmou por meio da advogada, Maria Lúcia Borges Gomes, que a família teme a soltura de Bruno, já que ele afirmou à imprensa que vai ingressar na Justiça pela guarda e aproximação do filho Bruno Samudio de Souza.