Eleição da ADEFAL é adiada após comprovação de irregularidades
O juiz Ayrton de Luna Tenório determinou, na última quinta-feira (06), o adiamento do processo eleitoral da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas, a Adefal. Na ocasião, o magistrado decidiu pela dissolução da atual Comissão Eleitoral, além da abertura de um novo processo eleitoral para o pleito 2017/2021.
Para regulamentar todos os procedimentos do processo eleitoral da instituição, a justiça determinou a realização de uma Assembleia Geral, visto que as práticas realizadas atualmente estão em desacordo com o que determina o estatuto. Por isso, todos os atos da atual diretoria realizados até hoje tornam-se nulos e, consequentemente, todo o processo eleitoral também.
Para Pedro José, candidato a presidência pela Chapa 2- Acessibilidade e Inclusão, o que mais importa é a lisura do processo, fato esse que o levou a iniciar toda essa luta na justiça. “Nunca deixamos de acreditar na justiça e na democracia. Lutamos por uma eleição limpa e transparente. Esse é o resultado de um trabalho sério, que tem como objetivo reerguer a Adefal, a valorização de nossos funcionários e de todas as pessoas com deficiência. A nossa Associação é forte e merece ser novamente modelo de referência em todo o Brasil. ”, afirmou o candidato à presidência Pedro José.
Com a decisão, a eleição foi adiada para uma data ainda não definida. O pleito aconteceria no próximo dia 17 e terá nova data determinada apenas após sanadas todas as irregularidades.
Entenda o caso Adefal
A chapa 2 – Acessibilidade e Inclusão, uma das concorrentes da eleição para presidência da ADEFAL em 2017, vem apontando inúmeras irregularidades no processo eleitoral que ainda está em andamento. De posse de documentos comprobatórios, a chapa 2 protocolou no mês passado um dossiê que solicitava o afastamento do atual presidente da Adefal, João Ferreira Lima, candidato à reeleição pela Chapa 1.
Reincidente
No ano de 2013 o então presidente da Federação de Entidades de Deficientes Físicos de Alagoas – FEDEFAL, e atual presidente da ADEFAL, João Ferreira Lima, foi julgado por irregularidades nas eleições da Instituição. Naquela ocasião, o juiz solicitou a suspensão imediata de todo o processo eleitoral. As irregularidades eram similares as que vem sendo apontadas também nas eleições da Adefal, tais como: inclusão ilegal de associados e alterações no regulamento da eleição, sem qualquer fundamento.