Com a temática 'Greve Geral pelo Poder Popular' representantes de 19 entidades percorreram as principais ruas do Centro de Arapiraca, nesta sexta-feira (28), em que acontecem manifestações e protestos em todo o país.

Para as lideranças sindicais, Arapiraca viveu um momento histórico com a mobilização das entidades trabalhistas. 

O professor Arnaldo Rocha disse que a manifestação foi um grande ato pela democracia.

"Arapiraca mostrou para o governo Temer que não vai aceitar esses desmontes nas leis trabalhistas, na reforma da Previdência e também no ensino médio", disse ele.

Com camisas vermelhas e pretas, bandeiras, faixas, apitos e carro de som, os manifestantes realizaram o ponto alto da manifestação na Praça Manoel André, local considerado historizamento como o Marco Zero, onde foi a fundação da cidade. 

Com palavras de ordem, eles gritavam para que os manifestantes fechassem as portas dos estabelecimentos comerciais e aderissem à paralisação.

Membro do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas (Sinteal), André Luiz, afirmou que todas as categorias foram às ruas contra o governo Temer para mostrar a revolta dos trabalhadores.

"Não é só a educação que está aqui, mas trabalhadores do comércio, bancos e Correios, do campo e da cidade insatisfeitos com a política golpista de Temer e seus aliados", disse André Luiz.

O representante do Sindicato dos Bancários, em Arapiraca, Gilvan Barbosa, ressaltou que a classe trabalhadora vem sofrendo derrotas pelo governo federal.

"A gente precisa estar organizado, senão toda a classe trabalhadora vai virar escrava. Precisamos mostrar a nossa insatisfação", pontuou ele.

Em Arapiraca a manifestação ganhou força pela manhã, mas no período da tarde a situação ficou mais calma e o comércio permaneceu funcionando normalmente.

Assista ao vídeo com a reportagem do 7 Segundos: