Vara da Infância e Juventude de Arapiraca promove curso preparatório para adoção
Devem participar 40 casais que já estão habilitados ou com processo em tramitação na unidade judiciária; treinamento é obrigatório, conforme a lei nº 12.010/09

A 1ª Vara da Infância e Juventude de Arapiraca promove nesta sexta-feira (12), a partir das 8h, o I Curso de Pretendentes à Adoção. Devem participar 40 casais que já estão habilitados ou com processo em tramitação na unidade judiciária. O objetivo é contribuir na preparação dos futuros pais, informando sobre os aspectos legais, sociais e psicológicos da adoção.
A capacitação ocorrerá no auditório do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (Cria), no bairro Santa Edwiges. De acordo com o juiz Alberto de Almeida, titular da 1ª Vara, o curso passou a ser obrigatório em 2009, com o advento da lei nº 12.010 (Lei da Adoção).
“Temos crianças prontas para a adoção e casais querendo adotar. Antes, no entanto, temos que estudar a família e ver se ela está apta para receber essa criança ou adolescente. Daí a importância do curso”, afirmou o magistrado.
Além do juiz Alberto de Almeida, o curso contará com a participação de membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e também psicólogos, professores e assistentes sociais.
Entre os assuntos que serão discutidos com os postulantes à adoção estão “Direito da criança e do adolescente e a importância da proteção legal”; “O filho idealizado e o filho real”; “A importância do estágio de convivência para a construção dos vínculos familiares” e "Investimento afetivo e financeiro necessário para a criação de um filho".
“Temos a intenção de promover o curso com mais frequência. A ideia é, a cada dez casais, fazer esse treinamento, que é de fundamental importância”, ressaltou o magistrado.
Capacitação em Maceió
Em abril deste ano, a 28ª Vara Cível de Maceió e a Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij) promoveram o curso na Capital. O evento ocorreu no auditório da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis).
“A capacitação serve para esclarecer os aspectos jurídicos, sociais, psicológicos e pedagógicos, orientando as pessoas que pretendem adotar. E essa orientação contribui muito para o sucesso de uma adoção”, destacou a juíza Laila Kerckhoff, na ocasião.
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