Por falta de preço em produto, cliente aciona polícia e recorre a justiça em Arapiraca

Um cliente interessado na compra de uma caixa térmica na loja Carajás de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, chamou a polícia no início dessa semana, após ser mal atendido por um gerente do local. De acordo com ele, a prateleira em que o produto estava não continha preço e por isso não conseguiu comprar, porque o vendedor não resolveu a situação.
O cliente Jadielson Alves, ao perceber que a situação exigia explicação, pediu informações ao gerente que o deixou falando sozinho. “Da esquerda para direita os preços que apareciam era R$17,95 e R$28,49, eu me achei no direito de poder escolher o preço que estivesse mais próximo já que não constava lá”, disse o homem.
Por causa do descaso do gerente, o cliente se sentiu constrangido pelo ocorrido e resolveu ligar para a polícia. Em um áudio enviado ao 7 Segundos, uma policial chega a avisa ao homem que tentou conversar com o gerente mas ele informou uma história diferente da que o cliente tinha contado.
Jadielson chegou a realizar um Boletim de Ocorrência sobre o caso, após esperar uma viatura no local para resolver o impasse. As partes foram conduzidas à delegacia e o assunto direcionado à justiça. De acordo com o cliente, uma representante da loja que não sabia do ocorrido tentou um acordo, mas ele decidiu processar a loja por danos morais.
O 7 Segundos tentou entrar em contato com a gerente da empresa, mas ela não atendeu as ligações. Ao questionar a loja Carajás em Maceió, uma vendedora informou não ter conhecimento sobre o caso.
Multa
O Procon Alagoas está realizando uma operação para coibir a disparidade de preços nos supermercados em Maceió e analisando as condições sanitárias de bares e restaurantes em Arapiraca.
O diretor executivo do Procon Alagoas, Leandro Almeida, alertou os consumidores para a omissão de preços nas prateleiras. De acordo com ele, quando o preço é disponibilizado apenas por código de barras, a empresa deve ter um leitor eletrônico.
Quando o preço não estiver claro e específico, o consumidor deve procurar a gerência e mostrar a irregularidade, assim como também deve acionar o Procon com as devidas provas.
Ainda há casos em que o preço ofertado nas prateleiras são mais baratos que o valor passado no caixa. Nesta situação, o Procon pede para que o consumidor se atente na hora de passar suas compras e cobre o valor ofertado na gôndola.
“Quando flagrar essa situação o consumidor pode pedir o ressarcimento do valor pago. Nós fazemos fiscalizações para que essas empresas corrijam o valor dos produtos impedindo assim que novos casos ocorram, já que muitas vezes o acordo de preço é feito no caixa, o que impede o conhecimento do caso por outras pessoas”, contou Leandro.
As multas para a irregularidade variam de 600 reais a 8 milhões de reais, dependendo do poderio da empresa.
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