Saúde

Sesau vai discutir saúde integral LGBT no Sertão de Alagoas

Serão discutidas estratégias para contribuir com a redução das desigualdades e eliminar o preconceito institucional.

Por Assessoria 07/09/2017 08h08
Sesau vai discutir saúde integral LGBT no Sertão de Alagoas
Evento vai discutir igualdade de gênero - Foto: Carla Cleto

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), vai realizar o I Encontro de Gestores e Gestoras sobre a Diversidade Sexual e de Gênero. O evento, que irá ocorrer na segunda-feira (11), das 8h30 às 17h, na Quadra Poliesportiva Osman Medeiros, em Poço das Trincheiras, é destinado a gestores municipais da saúde e educação, e tem como propósito operacionalizar e efetivar a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

Durante o evento, será possível discutir e traçar estratégias sobre a promoção da saúde integral da população LGBT, eliminando o preconceito institucional. Também durante a ação, serão discutidas estratégias para contribuir com a redução das desigualdades e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como uma tríade universal, integral e equitativo.

Segundo Robert Lincoln, assessor técnico de Políticas Transversais da Sesau, o objetivo do evento é proporcionar um momento de formação e discussão para os profissionais de saúde e educação, que estão inseridos no Projeto Poço da Diversidade. Ele visa promover a visibilidade da população LGBT, que, muitas vezes, tem seus direitos negados ou desrespeitados, causando preconceito e discriminação nos diversos setores.

O Projeto busca, ainda, orientar a população do município sobre a importância do combate à LGBTfobia, para a construção de uma sociedade mais justa, acolhedora e solidária, livre de preconceitos ou quaisquer formas de discriminação. “Com isso, será possível implantar práticas educativas na rede de serviço do SUS, para melhorar a visibilidade e o respeito as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”, destacou Robert Lincoln.