Trotes para o Samu caem para 64,19%, mas índice ainda é alto
Número de ocorrências consideradas crime é apresentado na Câmara Municipal

Os trotes registrados pelo telefone 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), têm caído gradativamente, como resultado do trabalho educativo que o órgão vem fazendo com crianças de escolas públicas e privadas.
No mês de agosto, de 38.359 ligações, 24.624 (64,19%) foram trotes, mas esse percentual já chegou a mais de 80%. O supervisor-geral do órgão, Dárbio Alvim, ainda considera o número alto, pois o trote é uma das principais dificuldades do serviço.
O número dos trotes e as ações desenvolvidas pelo Samu para conscientizar a população sobre a importância de só acionarem o 192 quando necessitarem de atendimento móvel de urgência foi apresentado pelo supervisor do órgão, nesta segunda-feira (25), em audiência pública na Câmara Municipal de Maceió.
A audiência, com participação de outros órgãos convidados pelo legislativo, contou com representantes do Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Secretaria de Segurança Pública e de associações de bairro. A iniciativa foi do vereador Francisco Sales.
“Esta audiência é bastante pertinente e os profissionais do Samu estão empenhados para reduzir os índices, a exemplo do projeto ‘Samu nas Escolas’, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal)”, disse Dárbio Alvim. A ação, de acordo com o supervisor, tem contribuído para a redução das ocorrências.
Outros esforços empreendidos para levar ao conhecimento público os serviços do Samu e, com isso, buscar ainda mais a redução dos trotes, é o projeto Conheça o Samu, iniciado no dia 12 deste mês, no Calçadão do Comércio, no Centro de Maceió, e que vai se estender a outros bairros da cidade.
Dárbim lembrou na Câmara que são as crianças e os adolescentes quem mais praticam trotes, especialmente nos período de intervalo da escola. Mas os adultos, segundo ele, também praticam o ato, que é considerado crime, porque obstrui uma central de telefonia pública.
Bombeiros
Mas não é somente o Samu que sofre com os trotes. A representante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Camila Paiva, disse que os trotes na instituição chegam a 70% e já chegaram a 80% das ligações recebidas. Isto, segundo ela, provoca transtornos para os militares que trabalham no atendimento às vítimas, especialmente de transito.
O vereador Francisco Sales enfatizou a importância que têm as instituições, especialmente o Samu. Ele se disse estarrecido com os números de trotes e prometeu que não vai medir esforços para que os colegas vereadores possam abraçar a causa da redução de trotes, por meio de projetos parlamentares.
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