Luciano Barbosa defende maior autonomia financeira para estados e municípios
Governador em exercício defende reforma tributária justa
O governador em exercício Luciano Barbosa manifestou sua preocupação com as sucessivas quedas nos valores repassados pelo Governo Federal para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2017.
Durante entrevistas concedidas nessa quarta-feira (25), Barbosa defendeu uma reforma tributária justa, que promova as alterações necessárias no Pacto Federativo, dando maior autonomia financeira para prefeituras e governos estaduais.
No mês de setembro, a queda no repasse do FPM para algumas prefeituras alagoanas chegou a 50%, prejudicando serviços básicos oferecidos à população.
“Eu acredito que o Brasil precisa fazer uma reforma tributária que promova um novo Pacto Federativo e que esse pacto dê uma maior destinação de recursos obrigatórios aos municípios e aos estados. O que acontece é que os municípios estão perdendo receita”, alertou o governador em exercício.
“Os estados e municípios não recebem nem taxas nem contribuições federais, que não são redistribuídas. O Fundo de Participação dos Estados e o Fundo de Participação dos Municípios são compostos pelo IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], pelo Imposto de Renda e pelos impostos em geral criados pelo Governo Federal. O FPM e o FPE não incidem sobre as taxas e contribuições, então isso é uma maneira de esvaziar os caixas das prefeituras e dos estados e deixá-los extremamente dependentes de Brasília. Acho que um Pacto Federativo deveria levar em conta a autonomia financeira dos estados e municípios para que eles possam tocar sua gestão de forma mais independente, para poderem se planejar e fazer obras de médio e longo prazos”, explicou Luciano Barbosa.
O governador em exercício também avaliou a necessidade da descentralização dos recursos federais como uma forma de favorecer o aprofundamento das discussões no Congresso Nacional.
“Na prática, o governo federal, ao concentrar os recursos no Poder Executivo, mantém o Congresso refém, porque o deputado federal tem que correr atrás de verba para um calçamento, uma ponte, uma escola, um posto de saúde. Se nós tivéssemos uma reforma tributária justa, esses municípios teriam mais autonomia financeira para se programar, não precisar tanto de Brasília, tocar suas obras e o deputado federal poderia exercer uma agenda positiva, elevando o patamar de discussão do Congresso Nacional”, observou Barbosa.
Veja também
Últimas notícias
Ufal abre chamada pública para ocupação de quiosques e espaços
Vestibulares do Ifal têm inscrições abertas em seis campi
Crianças ficam feridas após caírem da sacada de casarão abandonado no Jaraguá
Justiça decreta prisão temporária de suspeito de matar ex-companheira em Pindorama
Cliente diz ter sido expulsa de loja e caso acaba em demissão
Saiba quem eram as vítimas sequestradas e assassinadas na Grota do Rafael
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
