Doria admite ser vice de Alckmin e volta a defender aliança contra Lula e Bolsonaro
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente da República em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em 2018. Em entrevista exibida na madrugada desta segunda-feira (06) no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, o tucano declarou que "tudo é possível".
O prefeito voltou a defender que só uma aliança partidária de centro encabeçada pelo PSDB seria capaz de derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no ano que vem.
Apesar de dizer que não se apresenta como candidato à eleição presidencial de 2018, Doria afirmou que está conversando sobre a disputa com Alckmin. "Hoje tudo é possível. No diálogo, tudo é possível, ainda mais com Geraldo Alckmin", disse o prefeito, quando perguntado se aceitaria ser vice do governador. "Tem que ter o entendimento e sobre a mesa avaliar o que é melhor para o PSDB e o que é melhor para o Brasil."
Aliança de centro
O tucano reconheceu que Lula e Bolsonaro, atuais líderes nas pesquisas eleitorais, são nomes fortes para a disputa presidencial, o que, para ele, “representa um risco para o País”. "O que eu defendo hoje é que o PSDB possa ter uma candidatura pacificadora, aglutinadora e principalmente que as forças de centro estejam unidas. Caso contrário teremos um segundo turno da eleição disputado por Bolsonaro e Lula", disse o prefeito. "O Lula, se você não tiver muita força e muita tenacidade, você sucumbe diante dele. Ele engole você. O Bolsonaro não é diferente, com outro estilo, com outro jeito", afirmou.
Para compor essa aliança, ele defendeu a inclusão do PMDB, apesar de todo o desgaste do presidente Michel Temer. "A meu ver, com todo o desgaste circunstancial, (o PMDB) deve fazer parte sim dessa frente ampla", disse, citando também DEM, PP, PPS, PRB e PR como possíveis aliados.
Doria acredita que Lula será candidato a presidente, mesmo diante do risco de o petista ser condenado em segunda instância. "E, mesmo que isso não ocorra, continuará sendo candidato, mesmo com Jaques Wagner (ex-governador da Bahia), Fernando Haddad (ex-prefeito de São Paulo) ou quem quer que seja, será o Lula." Doria disse ainda que "adoraria" enfrentar o ex-presidente na disputa. "O Lula me teme e ele sabe que ele me teme."
Perguntado sobre outros nomes que tentam se viabilizar, Doria disse não acreditar que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será candidato e afirmou que o apresentador de televisão Luciano Huck não tem suporte partidário para a disputa.
Veja também
Últimas notícias
Bolsonaro recorre e pede que STF reconheça que ele 'desistiu' do golpe
Febraban endurece regras contra contas laranja e bets irregulares
Lula completa 80 anos e se torna o primeiro octogenário no cargo
Donos de clínica de reabilitação viram réus por crimes cometidos contra esteticista
Sine Maceió oferece 200 vagas Call Center para trabalho home office
Confira os campeões do 32º Festival Municipal de Bumba Meu Boi
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
