Justiça investiga falhas na prova de redação do concurso dos bombeiros

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) está investigando possíveis irregularidades no concurso para o cargo de oficial combatente do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM-AL), em 2017. Foi recomendada a anulação da prova de redação e aplicação de uma nova. A informação foi publicada nesta sexta-feira (2).
A polêmica em torno da prova começou no dia do concuso, quando candidatos denunciaram que a prova de redação foi entregue sem tema definido e que o erro só foi corrigido pelos fiscais da empresa responsável após reclamações.
A portaria com a abertura do procedimento preparatório que vai apurar os fatos foi assinada no último dia 26, pelo promotor Sidrack José do Nascimento, e publicada no Diário Oficial do Estado.
Nela, ele recomenda que "seja anulada a prova discursiva e os atos posteriores e seja realizada uma nova prova discursiva que assegure a todos os candidatos lisura do certame e respeito aos princípios da legalidade, isonomia e impessoalidade".
Segundo a publicação, o procedimento pode acarretar na instauração de um inquérito civil ou na propositura de ação civil pública, mas também pode ser arquivado caso não seja constatada nenhuma irregularidade.
Mesmo assim, o promotor já faz recomendações. Ele pede ainda que a notificação recomendando a anulação seja expedida para o "Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos – Cebraspe/Cespe e a Comissão Responsável pela realização do concurso ".
Em contato com a reportagem do G1, a Cebraspe informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a investigação. À época da denúncia, no entanto, a empresa afirmou que a impressão e distribuição da folha foram acompanhadas pela Polícia Federal, o que garantia a lisura do concurso.
A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que o órgão não se pronuncia em relação a prova escrita do concurso, uma vez que não participou de todas as etapas, mas somente do teste físico.
Dois dias após as provas do concurso, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) chegou a informar que a validade do concurso estava mantida, mas que ainda avaliava as falhas em relação à redação. Em contato com G1 nesta tarde, a Seplag ratificou a informação anterior.
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