"Baixinho" Boiadeiro é processado na justiça pelo ex-prefeito de Batalha, Paulo Dantas

Através do advogado Fábio Ferrario, o ex-prefeito de Batalha, Paulo Dantas, acaba de entrar na Justiça com uma queixa-crime contra José Márcio Cavalcante, o Baixinho Boiadeiro. Num arrazoado de vinte e uma páginas, a queixa-crime formalizada pelo advogado é concluída com pedido ao Juízo para condenar o acusado pelo crime de calúnia. “Considerando que o querelado objetivou, além de tentar atrapalhar a apuração de crimes por si praticados, ultrajar e vilipendiar o ofendido”.
No seguimento inicial da queixa-crime, Fábio Ferrario enfrenta o vídeo de Baixinho Boiadeiro, produzido em algum lugar ignorado e distribuído pela internet. “Do contexto da fala, deflui-se que o querelado, de forma preconcebida e sem reservas, acusou falsamente o querelante da prática dos delitos de homicídio, autoria intelectual, do seu genitor e peculato, locupletação através de desvio de valores, fruto da contratação de servidores em proveito próprio”.
O advogado diz que Baixinho Boiadeiro é “de extrema periculosidade” e recorreu à prática da calúnia para tentar “barganhar sua liberdade com o Judiciário”. Mais adiante, o signatário da queixa-crime afirma ser “necessário desmascarar, de logo, a farsa da historieta criada, na medida em que não passa de uma ficção alegórica visando sugerir uma justa motivação para o crime por ele praticado e, em igual tempo, conseguir o relaxamento da sua prisão, com base na fabulação de que servidores nomeados repassavam seus vencimentos, sem ao menos saber que eram funcionários da Assembleia, para o querelante e o Deputado Luiz Dantas”.
Ferrario prossegue chamando a atenção do Juízo para o teor da gravação de Boiadeiro: ”em sua farsa verborragia acusatória, cita as pessoas de Denis Alexandre, Felipe Henrique Amorim de Albuquerque, Juliana Santos Leandro, Mathias Eduardo Peixoto Alexandre, Paulo Neri de Amorim e Ubirajara de Albuquerque Costa Filho, como os supostos laranjas utilizados para desvio de dinheiro da Assembleia”. O advogado conclui dizendo que “as referidas pessoas, indignadas com a fala em questão, desmentiram categoricamente o querelado, negando o fato por ele narrado”.
Ferrario, antes de explicitar o pedido contido na queixa-crime, expõe sobre o crime de calúnia, tipificado no Código Penal. Calúnia é quando se atribui falsamente a alguma pessoa fato definido como crime. A pena, para esse tipo de delito, é de seis meses a dois anos de detenção, podendo ser agravada. “É o quanto basta para se conceber que o autor da notícia, ao lança-la na rede mundial de computadores, quis a publicidade de seus conceitos. Quem assim age, evidentemente, assume os riscos inerentes à oratória impertinente e criminosa”, conclui Ferrario.
Veja também
Últimas notícias

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente

Mãe denuncia negligência médica após perder bebê em hospital de Maceió

Delmiro Gouveia recebe projeto “Pianusco - Som das Águas” neste sábado
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
