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Administradora é presa no Recife tentando fraudar concurso público

A mulher de 27 anos estava com relógio de pulso com acesso à internet

Por JCOnline 23/04/2018 07h07
Administradora é presa no Recife tentando fraudar concurso público
Administradora é presa no Recife tentando fraudar concurso público - Foto: Reprodução/JConline

A Polícia Federal autuou em flagrante na noite deste domingo (22), uma mulher de 27 anos, solteira, suspeita de fraudar concurso público do Conselho Regional de Farmácia para vários cargos, entre eles o de Analista de Gestão de Pessoas. Na ocasião, a mulher que é natural de Triunfo-PE, mas reside em Ouro Preto, Olinda, foi descoberta com um relógio de pulso com acesso à internet, que estava escondido por baixo da manga da blusa, condição terminantemente proibida pelo edital do certame.

Ao ser descoberta, a candidata que ia constatemente ao banheiro, foi comunicada da eliminação do concurso, mas continuava insistindo em ir ao banheiro.
Policiais Militares do 19º BPM, localizado no Pina, Zona Sul do Recife, foram acionados para registrar a ocorrência.

A suspeita informou aos fiscais e aos militares que outro candidato que estaria realizando a prova, seria o beneficiário dos dados dos gabaritos repassados através do relógio.
De acordo com a polícia, o homem que supostamente estaria em uma das salas, já havia deixado o local, por isso, não foi possível realizar sua prisão.

Prisão

A mulher que é graduada em administração de empresas, recebeu voz de prisão em flagrante e encaminhada para a Delegacia de Polícia, em Boa Viagem, mas em função do crime ser de competência federal, o caso foi devidamente encaminhado à Polícia Federal, onde foi realizada a autuação pela prática do crime contido no artigo 311-A c/c artigo 14 inciso II, do Código Penal Brasileiro (fraudes em certames de interesse público), e, caso seja condenada poderá pegar penas que variam de 1 a 4 anos de reclusão.

Liberada

A mulher pagou fiança e foi submetida a exame de corpo de delito no IML e vai responder o crime em liberdade.
Ela informou que receberia a importância de R$ 35 mil reais, que seria paga apenas em caso de aprovação em acordo com o candidato.
De acordo com a acusada, as respostas seriam enviadas do relógio eletrônico, para outro dispositivo que estaria em posse do candidato, mas que não chegou a enviar os dados por ter vários tipos de provas.