Presidente da Câmara de Mata Grande diz ter sofrido ameaças para tirar prefeito do mandato
O vereador e presidente da Câmara de Mata Grande, Rodolfo Izidoro (MDB), deu detalhes de como está o clima político e administrativo na cidade, em entrevista concedida ao Radar 89. Rodolfo citou ainda que recebeu ameaças para cassar o mandato de Erivaldo Mandú, em dezembro de 2017.
“Desde o dia 24 de dezembro, quando o prefeito Erivaldo Mandú foi preso e posteriormente afastado, o município vem passando um caos político e administrativo, por interesses individuais de grupos políticos. São interesses pessoais e não interesse do município”, declarou. “Muitos quiseram utilizar a Câmara como cabide para chegar ao poder definitivo ou para prejudicar politicamente alguém. Enquanto eu estiver aqui como presidente desta Casa, ela não será usada para favorecer grupo político A ou B, mas sim utilizada para beneficiar o povo”.
Rodolfo explicou que houve pressão para que a Câmara instaurasse uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e que cassasse o mandato do então prefeito de Mata Grande: “Pelo Whatsapp, eu recebi ameaças, algumas pessoas usadas pelo grupo político que assumiu a prefeitura tentaram pressionar a Casa Legislativa, com intuito que instaurasse uma CPI, mas meu posicionamento foi aguardar a decisão do Tribunal de Justiça”.
O vereador não quis nomear de quem partiu as ameaças: “Não vou denominar porque está claro, está explícito à toda sociedade o que tem acontecido no nosso município”.
Relembre o caso
Erivaldo Mandú (PP) foi preso e afastado do mandato de prefeito de Mata Grande em dezembro de 2017, sob acusação de pagar vereadores (também afastados) para obter apoio político. Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça de Alagoas revogou o pedido de afastamento contra Erivaldo e permitiu que o mesmo retornasse ao cargo.
Enquanto Erivaldo foi afastado, Mata Grande foi comandada por seu vice, Franklin Lou (PP). Alguns dias antes do retorno de Erivaldo à prefeitura, o Ministério Público deflagrou a Operação Ànomos, que solicitou pedido de prisão a 12 pessoas, incluindo vereadores e o ex-prefeito Jacob Brandão. Na ocasião, o MP encontrou a prefeitura em total desorganização, dizendo não ser possível encontrar os documentos necessários na investigação, e dando prazo de 30 dias para a entrega dos mesmos.
Quando Erivaldo tomou posse novamente, confirmou o que havia dito o MP sobre a documentação. O prefeito prestou Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade, informando que documentos haviam sido furtados, e que a prefeitura não tinha condições de funcionamento.
Últimas notícias
Projeto de Cibele Moura vai transformar Igreja de São Bastião de Arapiraca em Patrimônio Imaterial
Fim de semana tem predomínio de sol, mas baixa umidade relativa do ar preocupa
Casa da Mulher Alagoana registra aumento de atendimentos e amplia proteção às vítimas
Jovem com câncer de testículo assistência oncológica no Hospital Metropolitano
Iluminação de Natal no Parque Massay-ó-k encanta maceioenses e turistas
Prazo para cadastro e recadastro do Vamu Escolar começa dia 2 de janeiro
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
