Delegado começa a investigar caso de bebê nascido morto
Hospitais serão investigados para saber se houve negligência
Profissionais da Maternidade Rui Palmeira, em São Miguel dos Campos, serão intimados pela polícia sobre o caso do bebê nascido morto, após a mãe ter peregrinado em algumas unidades de saúde de Alagoas.
O caso ganhou repercussão depois que a gestante passou pelos hospitais de Teotônio Vilela, São Miguel dos Campos e mais dois em Maceió: as maternidades Nossa Senhora de Fátima e Santa Mônica. Mesmo assim, a criança morreu.
Arthur Ramos, delegado responsável pelas investigações disse, nesta quinta-feira (28), que até o momento ninguém prestou depoimentos, mas que deve averiguar se houve negligência na participação dos hospitais. O prazo para a conclusão do inquérito, que era de 30 dias, pode ser prorrogado.
“A prioridade da polícia nesse momento é requisitar os laudos de prontuários, relatórios médicos e escalas de plantão das unidades maternais. Feito isso, a gente vai ver a necessidade das pessoas a serem ouvidas. Vou requisitar o prontuário da maternidade de São Miguel dos Campos, primeiramente”, explicou o delegado.
A família da mãe da criança alega que houve demora na transferência do hospital de Teotônio Vilela. A documentação da maternidade já foi cedida à polícia. Através de sua direção, a Maternidade Nossa Senhora de Fátima, que fica em Maceió, disse que a parturiente deu entrada no hospital, após ser transferida de São Miguel dos Campos, mas que o bebê já estava sem os batimentos cardíacos.
"A princípio a criança não chegou nem a nascer com vida, com batimentos [cardíacos]. Então não há que se falar em homicídio, a gente pode pensar em aborto sem o consentimento da gestante ou omissão dos profissionais", esclarece o delegado.
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