Incêndios na Grécia: novo balanço confirma 91 mortos
O balanço anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde grego, dava conta de 88 mortos e 40 pessoas hospitalizadas

Uma mulher de 95 anos morreu hoje na sequência de queimaduras que sofreu nos incêndios que afetaram a Grécia no final de julho, aumentando o balanço das vítimas mortais dos fogos para 91, de acordo com a agência grega Ana. O balanço anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde grego, dava conta de 88 mortos e 40 pessoas hospitalizadas.
Os dados divulgados hoje pela agência grega acrescentaram que, neste momento, 36 pessoas continuam hospitalizadas, das quais nove em estado crítico.
O Governo grego, fortemente criticado pela oposição devido à gestão dos grandes incêndios que assolaram as zonas balneares dos arredores de Atenas em finais de julho, designou no domingo novos chefes de polícia e dos bombeiros, poucos dias depois do ministro da Ordem Pública Nikos Toskas - responsável pela tutela da polícia e da segurança interna -, ter apresentado a sua demissão.
Os partidos da oposição grega têm defendido que o Governo helênico não fez o suficiente para prevenir os efeitos dos incêndios e para garantir a segurança das populações perante o perigo, argumentando, por exemplo, que perante os ventos fortes sentidos na altura as autoridades não tomaram as medidas suficientes para iniciar uma possível evacuação.
A oposição grega também afirmou que o governo de Atenas tentou esconder por várias horas a verdadeira dimensão da situação.
Um sindicato da polícia veio declarar que os agentes policiais não foram informados pelos bombeiros com a devida rapidez sobre a progressão dos fogos, o que impediu, segundo a entidade sindical, o estabelecimento de um plano de contingência eficaz.
Sem orientações concretas e retidas nas ruas estreitas de Mati (uma zona balnear situada a cerca de 30 quilômetros da capital grega), muitas pessoas acabariam por morrer no local.
Em reação às críticas, o Governo grego liderado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras, que dias mais tarde assumiu "a responsabilidade política pela tragédia", tem respondido que a velocidade dos ventos registrados na altura dos incêndios (120 quilômetros por hora) dificultou e não deu espaço de manobra para organizar uma retirada rápida e eficaz.
O executivo de Tsipras referiu ainda que as muitas construções ilegais verificadas naquela zona balnear, construções erguidas ao longo de várias décadas, também dificultaram um plano de evacuação.
O Ministério do Ambiente assumiu o compromisso de avançar com a demolição de tais estruturas. Com informações da Lusaweb.
Últimas notícias

Governo de Alagoas anuncia mais de R$ 50 milhões para reforço na segurança pública

Sine Maceió oferece vagas para Call Center em regime home office com início imediato

1ª Kids Run Frutigutti reúne famílias e movimenta o Partage Arapiraca Shopping

Polícia Militar amplia atuação do Programa Na base do Sossego no Litoral Sul de Alagoas

Incêndio em igreja em Arapiraca mobiliza equipes do Corpo de Bombeiros

Secretaria de Estado da Educação abre inscrições para curso gratuito de Libras
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
