As polícias Civil e Militar estão à procura de um homem acusado de abusar sexualmente de uma criança de quatro anos. O suspeito espancou e estuprou a vítima no último dia 18 em localidade conhecida como Sítio Lagoa Santa Cruz, na zona rural da cidade de Mata Grande, no Sertão de Alagoas.

O acusado foi identificado como Manoel Messias Vieira Batalha, de 29 anos, e conhecido como “Pombo”. Ele atraiu a vítima até sua residência, após oferecer a ela macarrão instantâneo. Ao chegar na cena do crime, a menina foi espancada e depois forçadamente submetida à penetração vaginal e anal.

Manoel Messias é conhecido na localidade pela prática de zoofilia (sexo com animais). O acusado já teria sido flagrado praticando sexo com uma vaca e até com uma galinha. Ele também é apontado como autor de uma tentativa de estupro a uma mulher cuja identidade não foi revelada pela polícia.

Para chegar ao acusado a polícia cumpriu mandado de prisão expedido pelo magistrado Vinícius Garcia Modesto, juiz da comarca da cidade, após parecer favorável da promotora de justiça Adriana Dantas.

O pedido de prisão foi representado pelos delegados Thomaz Acioly Wanderley Filho, da delegacia distrital de Mata Grande e de seu colega Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia.

Após investigação, a polícia descobriu que o acusado se escondia em um matagal próximo de onde residia e aparecia na casa de parentes para as refeições. A polícia fez uma busca nos imóveis e na região de mata fechada, mas não localizou o suspeito.

A vítima foi internada em estado grave, em uma unidade de saúde na cidade vizinha, em Santana do Ipanema, e recebeu alta médica há alguns dias.

A polícia pede ajuda para localizar o paradeiro de “Pombo”. As denúncias devem ser feitas através dos telefones 82 3642-1188 (Cisp), 3641-5368 (1ª-DRP) ou pelo Disque Denúncia, através do 181.

“Não encontramos nenhum documento com foto dele, mas ele é branco, magro, com dentes estragados na frente, cabelo moicano e brinco na orelha”, detalha o delegado Rodrigo Cavalcanti. O delegado reforça que é garantido o anonimato do denunciante. “Recomendamos que ele se entregue, até para garantir a integridade física dele porque ouvimos o relato de moradores que a população está revoltada e pretende praticar justiça com as próprias mãos. Por outro lado, continuamos em diligências para tentar prendê-lo. É só questão de tempo”, declarou o delegado a um portal de notícias local.