Saúde

Construtora reduz efetivo e obra de UPA de Arapiraca fica comprometida

Empresa está há mais de um ano sem receber o pagamento dos serviços

Por 7Segundos 14/12/2018 08h08
Construtora reduz efetivo e obra de UPA de Arapiraca fica comprometida
Prefeitura dá calote e empresa de engenharia paralisa obra de UPA - Foto: Josival Meneses/7Segundos

A empresa Plataforma Engenharia reduziu o número de trabalhadores nas  obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapiraca.  A iniciativa é em protesto ao atraso no pagamento dos serviço. A construtora  está há mais de um ano sem receber o pagamento pelos serviços de engenharia prestados ao município. Esta é a segunda vez que a prefeitura de Arapiraca não repassa os recursos e a empresa é obrigada a interromper ou reduzir os serviços.

De acordo com as informações levantadas pela redação do Portal 7segundos, a obra teve início em junho de 2017 e o prazo para a conclusão seria em junho de 2018.  Mas em junho de 2018 as obras foram paralisadas por falta de pagamento.

A empresa Plataforma Engenharia  só retomou os serviços em outubro deste ano, porque o prefeito Rogério Teófilo prometeu resolver as pendências relativas ao atraso, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.

Ofício

O assessor de comunicação da Plataforma Engenharia  informou que foi protocolado um ofício, direcionado ao gabinete do prefeito Rogério Teófilo e enviado à Prefeitura de Arapiraca que haverá a suspensão  total da construção da UPA caso não haja o pagamento aqui citado. 

O Portal 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Arapiraca que afirmou que os serviços da obra continuam sendo realizados normalmente. 

UPA

Orçada em  R$ 3.276.623,68, a UPA  estava sendo construída no bairro Baixa Grande,  em Arapiraca.  Com o modelo Porte II a unidade deve  funcionar 24h  tem capacidade para receber 250 pacientes por dia.

Com a construção da UPA atendimentos emergências como pressão, febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame serão atendidas na unidade desafogando a demanda nos prontos-socorros dos hospitais.

As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.