Prefeitura de Arapiraca admitiu trabalhadores sem curso básico de vigilância
Município teria descumprido requisito para beneficiar funcionários que trabalhavam de forma precária

A prefeitura de Arapiraca teria descumprido o próprio edital do Processo Seletivo Seriado (PSS) para o cargo de vigilante patrimonial com o objetivo de beneficiar trabalhadores que já exerciam a função antes do concurso. A denúncia foi feita ao Portal 7 Segundos por um dos vigilantes admitidos na primeira chamada do processo seletivo.
"No edital está sendo exigido curso básido de vigilância, que é um curso presencial, de 160h, onde a gente aprende artilharia, defesa pessoal, primeiros socorros e direitos humanos. Só que, na primeira chamada, parte dos aprovados já trabalhava antes na prefeitura. Só que em vez do curso básico, tudo que eles têm é um curso de 4h, pela internet, de vigia e porteiro, que é uma função diferente de vigilante", afirmou o funcionário da prefeitura, que pediu para não ter o nome divulgado com receio de sofrer represálias.
As retaliações, inclusive, fariam parte do dia a dia dos vigilantes contratados pelo município. De acordo com o denunciante é frequente a pressão dos superiores para que eles trabalhem na vigilância de praças. "Os vigilantes trabalham no interior de espaços públicos fechados, como Centro Administrativo, unidades de saúde, creches e Arapiraquinhas. Proteger o patrimônio público em espaços abertos, como as praças da cidade e fazer patrulhamentos é uma atribuição dos guardas municipais e não nossa", explicou.
Além de serem pressionados, os vigilantes contratados estão também insatisfeitos com o salário. De acordo com o trabalhador ouvido pela reportagem, a prefeitura não está pagando o adicional de periculosidade, garantido por lei. "Esse adicional é de 30% do valor bruto do salário, mas quando a gente questiona isso, eles respondem simplesmente que o salário é o que consta no edital do PSS, no valor de R$ 1.100", ressaltou.
O Portal 7Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação para que a Prefeitura possa se posicionar em relação à denúncia mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
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