Dony de Nuccio recebeu R$ 1,2 milhão após fazer assessoria para Amil
A Globo não comentou a polêmica envolvendo o jornalista
Depois de se desligar da Globo em carta aberta e de pedir desculpas por conta de seu envolvimento com trabalhos para o Bradesco, o jornalista Dony de Nuccio, 35, agora se vê envolvido em mais um capítulo dessa história. Ele teria ganho no último trimestre de 2018 R$ 1,2 milhão em seis parcelas de R$ 200 mil, ao realizar serviço de assessoria de imprensa para a o plano de saúde Amil.
Segundo informações e documentos adquiridos pelo site Notícias da TV, Dony tinha uma parceria com a Amil ao mesmo tempo em que era apresentador do Jornal Hoje (Globo), onde ficou por dois anos. E ele seria sócio de uma empresa que orientava o plano de saúde sobre como deveria proceder ao enviar sugestões de reportagens a emissoras e à própria Globo, o que caracterizaria assessoria de imprensa.De acordo com o site, Dony de Nuccio dizia em detalhes a forma como a empresa deveria se posicionar para ter mais chances de emplacar pautas na TV.
O site diz ainda que em 15 de outubro do ano passado Dony orientou a empresa para que fornecesse à mídia sugestões de contato para que as pessoas certas fossem procuradas, o que ajudaria a tornar a sugestão uma reportagem de fato.
Procurada, a Globo afirma que Dony não faz mais parte do quadro de funcionários e que não há mais o que comentar. Já o jornalista não respondeu à nova solicitação, porém, em sua cara aberta à emissora, ele já havia deixado claro que poderia ter feito algum trabalho que pudesse ser encarado como uma assessoria.
O agora ex-apresentador do Jornal Hoje, Dony de Nuccio, havia pedido demissão do Grupo Globo na quinta-feira (1°) após reportagem do site Notícias da TV revelar que o jornalista havia recebido mais de R$ 7 milhões, em dois anos, para produzir conteúdo para o Banco Bradesco.
De acordo com o site, Nuccio participava de eventos institucionais por meio de vídeos, road shows telepresenciais, cartilhas e palestras para a instituição financeira. O site mostrou ainda troca de e-mails entre o jornalista e o Bradesco no qual o âncora negociava valores com a instituição financeira, como um novo contrato que geraria uma receita de mais de R$ 60 milhões, em três anos, para o âncora.
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