Pai e madrasta são presos por homicídio de criança de 6 anos
O pai confessou as torturas e agressões, enquanto a madrasta foi presa por omissão.

Foram presos neste sábado (3), no Rio de Janeiro, o pai e a madrasta da menina Mel Rhayane Ribeiro de Jesus, de 6 anos, morta nesta sexta-feira (2) com sinais de tortura. A prisão foi confirmada pela Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso.
De acordo com a polícia, Mel deu entrada na sexta no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, região norte do Rio, já sem vida. Funcionários suspeitaram das marcas de amarras e chicotes no corpo da criança e acionaram as autoridades de segurança.
O pai da menina, Rodrigo Jesus da França, 25, foi preso no hospital e, conforme policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Lins que o abordaram, confessou o crime.
Ele admitiu que mantinha a criança amarrada em casa. Negando ter agredido Mel, a madrasta, Juliana Mayara Brito da Silva, acabou presa por omissão. O casal vivia com Mel e outros dois filhos, uma menina de 5 anos e um bebê de cinco meses, em na comunidade do Cachoeirinha, na mesma região do hospital.
Aos investigadores, vizinhos relataram agressões como o dia em que França teria jogado a filha de uma ribanceira.
A autópsia de Mel revelou lesões graves que reforçam a hipótese de que a criança vinha sendo torturada. Além de lesões nas costas e úlceras no tornozelo e nas mãos, por exemplo, a menina estava sem uma parte da orelha.
Conforme a investigação policial, além de amarrada, Mel era constantemente chicoteada – constatação feita a partir das úlceras encontradas pelos peritos – e tinha sinais de que estava desnutrida.
Para a polícia, a menina teria inclusive sido retirada da escola a fim de omitirem os sinais das agressões.
França disse à polícia que amarrava a filha em casa para “corrigir” o que ele considerava um suposto comportamento sexual da menina: ele relatou que o atual companheiro da mãe de Mel teria estuprado a criança.
Em função disso, continuou, mantinha Mel em casa, a impedia de ver a meia-irmã e ainda usava uma colher esquentada no fogo como instrumento de agressão.
“Diligências estão sendo realizadas em busca de informações que possam ajudar esclarecer o fato, e parentes estão sendo ouvidos na especializada. As investigações estão em andamento”, informou, em nota, a Polícia Civil do Rio.
Veja também
Últimas notícias

Prefeito Luciano Barbosa posta nota de pesar pela morte de Dona Helena, matriarca do Grupo Coringa

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
