Médicos do HE do Agreste recebem capacitação para acolher vítimas de violência sexual
Curso é uma parceria com o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual

O Hospital de Emergência do Agreste, em parceria com o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (NAVVS) da Maternidade Santa Mônica, realizou nesta segunda-feira (23), em Arapiraca, curso de capacitação voltado à equipe médica que trabalha na maior unidade pública de saúde do interior de Alagoas.
Com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o treinamento foi coordenado pelo Grupo de Trabalho de Humanização do HE do Agreste, que desde o início deste ano desenvolve ações para a oferta do serviço pela Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS). Psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais de saúde também participaram da formação
Criada em outubro do ano passado, a rede já funciona na Maternidade Santa Mônica e no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e está sendo implantada no Hospital Ib Gatto, em Rio Largo, e no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
Os serviços de acolhimento contam com a parceria de outros órgãos, a exemplo das secretarias da Educação, Segurança Pública, da Mulher e dos Direitos Humanos, da Assistência e Desenvolvimento Social, da Prevenção à Violência, bem como a Defensoria Pública, o Ministério Público, Poder Judiciário e o Departamento de Psicologia da Universidade Tiradentes (Unit).
Durante o treinamento no HE do Agreste, a médica-ginecologista Teresa Gomes, da Maternidade Santa Mônica, que é referência em Alagoas no atendimento às vítimas de violência sexual, repassou informações acerca do acolhimento inicial, a identificação dos casos e os cuidados com pacientes em relação a lesões, doenças sexualmente transmissíveis, exames de gravidez, entre outros procedimentos. “Nosso maior propósito é preparar e sensibilizar os profissionais para um atendimento cada vez mais humanizado”, explicou.
A recomendação é de que, após a constatação do ato, a vítima deve receber atendimento até 72 horas depois da violência e ter acompanhamento multiprofissional clínico, farmacológico, psicológico e de assistência social. “A identificação da vítima é mantida sob total sigilo e num ambiente acolhedor com segurança e privacidade”, acrescentou.
Para o diretor-médico do HE do Agreste, José Eronildo Cavalcante, o treinamento vem reforçar as ações de apoio aos pacientes e familiares. “É importante destacar o apoio da gerência-geral, uma vez que o hospital já adota uma política de humanização no atendimento e, com essa formação, os nossos profissionais de saúde terão mais informações para qualificar esse acolhimento”, completou.
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