Mãe é presa acusada de matar a filha com doença terminal nos EUA
Kelly Turner alegava que Olivia, de 7 anos, sofria de uma série de doenças graves. Agora, médicos acreditam que a menina nunca nem esteve doente

Uma mãe no Colorado, nos Estados Unidos, fez tudo que podia para ajudar a filha gravemente doente. Ou pelo menos era o que se acreditava até agora.
Ela levantou doações para conseguir arcar com os custos hospitalares e divulgou a lista de coisas que a criança de 7 anos queria fazer antes de morrer.
Agora, a mulher é acusada de ter matado a própria filha, que podia nem estar doente em primeiro lugar.
Kelly Renee Turner foi indiciada pela Justiça na última segunda-feira (21). por 13 crimes, incluindo abuso infantil, roubo e fraude de doações no caso da morte da filha, Olivia Grant, em 2017.
Na época, acreditava-se que a pequena havia morrido em decorrência de uma série de doenças fatais, que a mãe alegava que a filha tinha, e até divulgou publicamente.
Com isso, ela e a filha conseguiam presentes, passeios com a polícia e os bombeiros e até uma fantasia de morcego que custou R$ 44 mil dada pela fundação Make-A-Wish, conhecida por realizar um sonho de criança com doenças terminais.
Turner foi presa sem direito a fiança na sexta-feira (18), em um hotel em Denver.
A morte de Olivia
A causa da morte da criança nunca ficou clara. Na época, os médicos disseram que foi falha intestinal, segundo informações da emissora KUSA-TV.
O corpo de Olivia foi exumado no ano passado e não foram encontradas evidências físicas de nenhuma das doenças que Kelly dizia que a filha tinha, incluindo derrames. Agora, a morte da menina está registrada como indeterminada.
A investigação aponta que Olivia estava usando um tubo de alimentação quando foi para o hospital em 2017, e os médicos disseram que sua nutrição era ‘deficiente’. Kelly queria tirar a menina do hospital e assinou uma ordem de não ressuscitação para a filha.
Médicos disseram que a criança não sobreviveria sem o tubo e a mãe tinha a opção de levar a menina em casa com ajuda hospitalar. Olivia morreu semanas depois.
Síndrome de Munchausen
Registros médicos indicam que Olivia só começou a receber tratamento médico para as diversas doenças em 2013, quando a mãe e ela se mudaram do Texas, onde o marido de Turner morava e ficou.
Turner já havia comentado espontaneamente em uma conversa que ela não sofria da síndrome de Munchausen, em que pais ou cuidadores começam a buscar atenção dos outros falando que os filhos ou pessoas que eles cuidam sofrem de doenças graves e terminais.
Turner também é acusada de ter conseguido US$ 539 mil, cerca de R$ 2,1 milhões através de fraude pelo Medicaid, o serviço de saúde do governo.
Outro caso midiático
O caso lembra a história de Dee Dee e Gipsy Blanchard, que ficou tão famosa nos Estados Unidos que vai se tornar série no serviço de streaming Hulu.
A mãe de Gipsy, Dee Dee Blanchard, alegava que a filha sofria de uma série de doenças terminais e elas conseguiam tudo através de doações. Até que, um dia, Gipsy conseguiu matar a própria mãe com a ajuda de um namorado, que ela conheceu pela internet.
Gipsy não tinha nenhuma doença terminal ou crônica e foi presa. A mãe sofria da síndrome de Munchausen.
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