Professora faz rifa para custear tratamento de tumor raro no cérebro da filha
Maria Luiza tem 10 anos, já passou por três cirurgias e hoje tem sequelas na visão

Há exatamente três anos a filha de Alingia Rocha Lima foi diagnosticada com um tumor cerebral raro. Hoje Maria Luiza tem 10 anos e é muito alegre, e acredita que de Deus vai curá-la. “Estava grávida do meu segundo filho quando descobrimos o problema de saúde da minha filha, tomamos um susto, mas Deus fiel, nossa história é baseada em fé e milagre. Minha filha é um milagre”, disse a mãe emocionada.
A família mora na cidade de Taquarana, no agreste de Alagoas, e pagam a prestação da casa que é financiada. A mãe é monitora da Escola Quintela Cavalcante, em Arapiraca, e funcionária da prefeitura de Taquarana, assim como seu esposo, e ganham em média três salários mínimos. Com muito sacrifício Alingia paga o plano de saúde de Luiza, porém os medicamentos e as despesas com o tratamento, que é feito em Maceió, precisam ser custeados, e hoje a família não tem condições financeiras. Há cada quatro meses a menina também precisa ir à Recife.
Diagnosticada com tumor de hipófise, a garota já passou por três cirurgias, fez radioterapia e quimioterapia. Em todas as cirurgias Maria Luiza precisou ser internada na UTI, fora todas as idas e vindas ao hospital. Porém o tumor voltou a crescer, e na última cirurgia, realizada há quatro meses, Maria Luiza ficou com sequelas na visão e hoje é deficiente visual. A menina também tem sequelas endocrinológicas provenientes de outras cirurgias e do tratamento.
O quadro voltou a piorar e há 15 dias foi descoberto que o tumor voltou a crescer, e em janeiro a menina deve começar um novo tratamento. Uma nova cirurgia é muito arriscada, pois ela pode morrer durante o procedimento ou ficar com graves sequelas.
Assim, com todos os enfrentamentos, a mãe resolveu fazer uma Rifa Solidária para ajudar nas despesas, pois agora os médicos vão iniciar um novo tratamento, que é feito em Maceió. Além do deslocamento, a família precisa ficar hospedada na capital. Os médicos também estudam a possibilidade de enviar a garota para São Paulo, e assim as despesas irão aumentar ainda mais. Alingia, para completar a renda, costura, vende flaus e doces.
Os alunos da professora abraçaram a causa, e estão sendo muito importantes no processo. "Como não sabemos quantos dias ainda passaremos em Maceió e quando iremos à são Paulo, decidi fazer uma rifa na escola onde trabalho e meus alunos abraçaram a causa e começaram a divulgar nas redes sociais. Meus alunos foram muito importantes pra mim, sem eles não teria chegado até o 7 Segundos, não tenho palavras para agradecer. Nem sempre conseguimos ser fortes e hoje eles me dão muita força".
“Ela é um amor de menina, nunca reclamou de nada, só agradece a Deus, e pede sempre pra Deus fazer o melhor. Pois pra ela Deus pode tudo”, disse a mãe.
Quem puder colaborar:
Conta Caixa
Ag 3209
Op 013
Conta 00010338-8
Alingia Clezia da Rocha LIMA
Mais informações: 82 82 9639-7650
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