Grilagem e milícia no DF: criminosos são condenados a 25 anos
Outros integrantes do bando também tiveram penas altas

Quadrilhas formadas por grileiros têm agido no Distrito Federal nos moldes das milícias presentes em comunidades do Rio de Janeiro. Essas organizações criminosas impõem toque de recolher, exploram pagamentos de tributos à margem da lei e expulsam famílias de seus lotes. Desmantelar os bandos e caracterizar o esquema que movimenta o mercado da grilagem no DF se tornou o principal objetivo da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema) da Polícia Civil. A ofensiva resultou, pela primeira vez, em condenações superiores a 20 anos de prisão impostas a integrantes dos grupos.
Ao todo, nove criminosos foram presos e condenados durante a Operação Grito da Terra, deflagrada em maio de 2019. Entre eles, o líder Alexandre Luiz Xavier de Almeida, 49 anos. Ele recebeu uma condenação recorde de 24 anos de prisão a serem cumpridos, inicialmente, em regime fechado. É a maior pena aplicada pela Justiça brasiliense em casos de grilagem.
De acordo com a polícia, o grupo comandando por Xavier era tão articulado que chegava a emitir boletos de pagamento para ter o controle das mensalidades pagas pelas vítimas. Os criminosos diziam que as taxas correspondiam aos lotes ocupados em um assentamento de São Sebastião.
A condenação de Xavier se deve a uma série de crimes praticados pela quadrilha liderada por ele. Ficaram configurados delitos de extorsão, corrupção de menores, dano ambiental e associação criminosa. Outros integrantes do bando também tiveram penas altas, de 10 a 15 anos de reclusão, por exemplo.
“Os criminosos atuavam com uso ostensivo de armas e construções de barricadas nas entradas do assentamento. Só podiam permanecer ali aqueles que aceitavam as regras impostas e que efetuavam os pagamentos exigidos”, explica a delegada da Dema, Mariana Araújo Almeida.
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