Merendeiras e auxiliares de serviços gerais do município decidem paralisar atividades em Arapiraca
Greve de 72 horas terá início da próxima terça-feira (11)

As merendeiras e auxiliares de serviços gerais que trabalham nas escolas da rede municipal de Arapiraca decidiram, em assembleia, fazer uma paralisação contra medidas da prefeitura que aumentam a carga de trabalho dos servidores efetivos. A paralisação está marcada para iniciar na próxima terça-feira (11) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) já está preparando ofício para comunicar a Secretaria Municipal da Educação sobre a decisão da categoria.
"Vamos elaborar uma programação para a mobilização nestes três dias e confiamos que a prefeitura vai sentar com a gente para negociar e nos ouvir. Não iremos aceitar essas mudanças que desrespeitam as trabalhadoras", afirmou a diretora de assuntos educacionais do Sinteal em Arapiraca, Joseane Pereira da Silva.
Mês passado, várias merendeiras e auxiliares de serviços gerais foram surpreendidas com a informação de que seriam remanejadas para outras escolas da rede municipal, após decisão do município de aumentar a carga de trabalho das servidoras que fazem parte do quadro efetivo, com o objetivo de diminuir a quantidade de contratações. Joseane Pereira afirma que a categoria está defasada porque o último concurso público foi realizado em 2002.
"Antes era uma funcionária para cuidar da limpeza e da merenda para cada 20 alunos de creche, e eles aumentaram para 30. Nas escolas, era uma funcionária para cada 60 alunos, e eles aumentaram para 70. Com isso aquelas trabalhadoras que estariam sobrando em algumas escolas foram remanejadas para outras, e assim o município poderá contratar um número menor. Mas essa decisão é um desrespeito, não leva em consideração o volume de trabalho dessas pessoas", afirmou a sindicalista.
De acordo com ela, a reivindicação da categoria é para que, em vez de utilizar a quantidade de alunos como parâmetro para definir a quantidade de pessoal para a merenda e serviços gerais, o tamanho das escolas seja levado em consideração. "Até porque em algumas escolas há locais que não são utilizados com frequência e que mesmo assim precisam ser mantidos limpos", justificou a sindicalista.
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