Transferência de plantões da delegacia de Arapiraca para São Miguel dos Campos prejudica a população
Sindpol solicita reunião de urgência com a Corregedoria Geral de Polícia
A determinação de transferir os plantões de domingo da Delegacia Regional de Arapiraca para a delegacia de São Miguel dos Campos, causou muitos transtornos para a população e desagradou os agentes policiais. A mudança foi determinada pela corregedora plantonista, no último dia 09, em função da ausência de delegado na cidade.
Por conta dessa determinação, quem precisou do serviço da PC teve que se deslocar até São Miguel dos Campos para registrar as ocorrências.
A medida desagradou a categoria, e o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) emitiu nota solicitando com urgência reunião com o Corregedor Geral e Promotor de Controle Externo para discutir essa situação.
O Portal 7 Segundos tentou em contato com o corregedor geral, Valdeks Pereira, mas o telefone não atende as ligações.
Veja a nota na íntegra abaixo
A ausência do delegado no plantão da Delegacia de Arapiraca fez com que a Corregedora Plantonista determinasse que os policiais civis fossem exercer o plantão na cidade de São Miguel dos Campos no domingo (09).
Além dos transtornos provocados pela determinação, o ocorrido no plantão de Arapiraca traz à tona a realidade do caos da Polícia Civil alagoana. O deslocamento da equipe para São Miguel dos Campos deixou Arapiraca e as cidades circunvizinhas desprotegidas.
“Devido a isso, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) enviou ofício para o Corregedor Geral de Polícia, delegado Valdeks Pereira da Silva, e o Promotor de Controle Externo da Atividade Policial, Magno Moura, almejando que haja disciplinamento legal com publicação em Diário Oficial para resguardar o trabalho dos policiais”, informa o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário.
O dirigente destaca a questão da proteção do trabalho do policial civil e a compensação financeiro com o pagamento de diárias aos policiais civis.
Nos ofícios, o Sindpol solicita reunião com o Corregedor Geral e com o Promotor de Controle Externo para tratar dos assuntos envolvendo o trabalho dos delegados, agentes e escrivães.