Coronavírus: teste rápido custará R$ 130,00 em farmácias
O exame poderá ser encontrado nas farmácias em todo o território nacional a partir da segunda quinzena de abril

A partir da segunda quinzena de abril, a empresa brasileira Hi Technologies, de Curitiba (PR), vai lançar o seu teste rápido para diagnosticar o novo coronavírus (Covid-19). O exame poderá ser encontrado nas farmácias em todo o território nacional, segundo informação divulgada pelo portal da revista Exame.
Inicialmente, o preço previsto do teste será de R$ 130. No entanto, a companhia avalia a possibilidade de diminuir o valor cobrado pelo serviço, para que seja mais acessível à população. De acordo com a empresa, o resultado do teste sai em cerca de 10 minutos. A princípio, a prioridade da startup é disponibilizar os testes nas farmácias de São Paulo e Curitiba, entretanto, o exame poderá ser encontrado em todo o Brasil.
“O teste para a Covid-19 será realizado da mesma maneira que nossos outros exames. É um teste sorológico, ou seja, serve para identificar a presença de anticorpos no sangue”, explicou o CEO da companhia, Marcus Figueiredo, em entrevista publicada no portal Exame.
De acordo com a empresa, os testes já estão em produção de escala. Além das farmácias, a startup afirma que também deverá disponibilizar o produto para outras empresas que tiverem interesse. “O dispositivo Hilab é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O teste para a Covid-19 é aprovado in house, significa que os processos de validação do método são realizados de acordo com procedimentos internos da própria empresa”, ressalta a companhia, em nota à imprensa.
Entre outras empresas que podem adquirir o produto estão estabelecimentos que queiram o teste para aplicar em seus colaboradores, por meio da sua equipe de saúde ocupacional que deverá realizar as coletas, órgãos públicos e planos de saúde, entre outras.
Como funciona?
O método desenvolvido para o teste rápido funciona de forma bastante simples. A startup curitibana criou um produto que presta o serviço de maneira semelhante ao exame rápido de glicemia, por exemplo. O profissional de saúde fura o dedo do paciente, coleta uma gota de sangue e coloca na cápsula do equipamento. Após isso, o leitor Hilab usa inteligência artificial e internet das coisas para processar a amostra sanguínea e enviar os dados.
Vale ressaltar que a empresa já produz e comercializa diversos testes do mesmo segmento. Desde 2017, a startup fornece produtos para exames rápidos de gravidez, glicemia, dengue, hepatite C, influenza A e B, HIV, zika vírus, sífilis, entre outros.
Fila para os testes
Recentemente, a Anvisa aprovou 8 novos testes para o diagnóstico do novo coronavírus. A medida do órgão sanitário visa aumentar a rapidez no atendimento aos pacientes, já que há uma enorme fila de exames que estão à espera dos resultados.
Segundo balanço das Secretarias de Saúde, até a quinta-feira (02/04), o Brasil tinha, ao menos, 25 mil testes, à espera da identificação do possível diagnóstico da Covid-19.
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