Polícia Civil descobre escritório usado para fraudar Previdência e Seguro Desemprego em Arapiraca
Uma pessoa foi presa e vários documentos foram apreendidos
Policiais Civis lotados na 4ª Delegacia Regional de Polícia realizaram, na tarde desta quinta-feira (14), uma operação que resultou na prisão de uma pessoa e apreensão de documentos, que estavam em um escritório localizado na rua Santa Terezinha, no centro de Arapiraca. O local era usado para a falsificação de documentos, usados para fraudar a Previdência Social e o Seguro Desemprego.
De acordo com o delegado regional, Guilherme Iusten, a principio estão envolvidos na situação um contador, alguns aliciadores e o acusado que foi preso, que é proprietário do imóvel.
A investigação
O Delegado Regional Guilherme Iusten afirmou que a Polícia Civil já estava trabalhando no caso há alguns dias, após “receber informações que havia sido montado um escritório justamente para fraudar o Seguro Desemprego. A gente passou a buscar a localização quando, no dia de hoje, em campana na região, vimos uma movimentação suspeita e resolvemos adentrar ao local. Quando entramos no local, vimos a farta quantidade de carteiras de trabalho”, revelou.
Ainda de acordo com o Delegado, durante as buscas no escritório, foram encontrados também carimbos de cartórios e de empresas. O esquema não se restringia a cidade de Arapiraca, conforme os documentos apreendidos, a Polícia informou que atingia todo o Estado. “Eles se utilizavam de empresas fantasmas e empresas laranjas, para atestarem o vínculo empregatício e, com base nisso, fraudarem o seguro desemprego”, relatou o delegado Guilherme Iusten.
O delegado regional informou que ainda não tem a informação exata de quantas pessoas faziam parte do esquema e a divisão de funções. Com isso, a Polícia Civil vai continuar as investigações. Até o momento, uma pessoa está presa e várias outras estão sendo investigadas.
“Por se tratar de um estelionato a Previdência Social, esse crime afeta a Justiça Federal. Quanto a falsificação ( de documentos) é estadual, mas a Justiça Federal vai atrair competência para investigar. A gente vai fazer a lavratura do flagrante e encaminhar para a Polícia Federal, para que ela possa desvendar todo o enlace”, afirmou Guilherme Iusten.