Assembleia vai dar a partida no processo de impeachment de Witzel
O governador afirma que não vai renunciar o cargo

A Assembleia Legislativa do Rio vai receber, nos próximos dias, mais dois pedidos de impeachment do governador Wilson Witzel (PSC) — que, na manhã desta terça-feira (26), ao lado da primeira-dama, Helena, foi alvo da Operação Placebo da Polícia Federal.
Já há um entendimento informal na cúpula da Casa que, desta vez, um dos requerimentos será aceito e o processo, encaminhado ao plenário.
Um dos pedidos será feito pelo ex-líder do PSL Doutor Serginho.
O outro, partirá do decano da Casa, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) — que já estava, hoje, preparando o texto.
— O fundamento está na própria exposição de motivos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Estão listados indícios muito robustos de que o governador está envolvido em crime de responsabilidade, e quem diz isso é o ministro Benedito Gonçalves, do STJ. É crime de responsabilidade deixar os recursos públicos se esvairem, por ação ou inação — diz o decano.
Já existem, hoje, três pedidos de impeachmento de Witzel nas mãos da mesa diretora da Alerj. Um foi apresentado em fevereiro por sete deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Outros dois por cidadãos.
Nenhum deles, porém, era fundamentado com as informações só reveladas hoje, com a Operação Placebo.
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