Transportadores complementares querem retorno às atividades mesmo com restrições
Transportadores enfrentam dificuldades e estão buscando apoio do Governo do Estado e da ARSAL
Parados desde o dia 21 de março, quando entrou em vigor o primeiro decreto estadual com medidas de isolamento social, em virtude do Covid 19, os transportadores alternativos enfrentam dificuldades e buscam apoio do Governo do Estado e da ARSAL- Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas. Baseados no fato dos transportes urbanos e interestaduais estarem funcionando, mesmo com restrições, os profissionais querem o retorno das linhas intermunicipais, mesmo com redução de sua capacidade.
Ouvido pela reportagem, o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente, elogiou as medidas do Governo na área da saúde, mas afirmou que a situação está cada vez mais difícil para os trabalhadores do setor. “As medidas da saúde são necessárias, mas os transportes urbanos não estão funcionando ?. Os ônibus interestaduais não estão rodando?. A chamada carona compartilhada, que custa até R$ 40,00 de Arapiraca a Maceió, também está operando. Já pedimos a ARSAL que adote algumas medidas, como por exemplo, liberar 50% da frota. Isso já ajudaria o setor”, destacou.
O portal ouviu também ouviu Maercio Ferreira, presidente do Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas (SINTRACOMP-AL), que reafirmou as dificuldades enfrentadas pela categoria. “Alguns permissionários já adoeceram, um já teve surto. Está ficando muito complicada a situação, não dá para aguentar mais não”, relatou.
Maercio disse que o Sindicato também vem trabalhando o retorno dos transportes neste começo de junho. Segundo ele, uma ideia trabalhada junto a ARSAL é voltar com 100% da frota, porém, cada carro podendo rodar com apenas 50% da sua capacidade. “Estamos aguardando e acredito que até amanhã (sexta-feira/ 30), teremos uma resposta. Alguma sinalização por parte da ARSAL se a gente volta agora em junho ou não,” destacou.
O Governo do Estado já adiantou que irá prorrogar o decreto, mas os transportadores aguardam uma resposta de um possível retorno, mesmo com restrições.