Política

Rodrigo Cunha cobra do Ministério da Justiça apuração de fraude na compra de respiradores

O esquema foi desbaratado por uma operação da Polícia Civil

Por 7Segundos com Assessoria 02/06/2020 18h06
Rodrigo Cunha cobra do Ministério da Justiça apuração de fraude na compra de respiradores
Rodrigo Cunha - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Rodrigo Cunha cobrou providências do Ministério da Justiça sobre a compra de 50 respiradores pelo governo de Alagoas por meio de uma empresa que fraudou o contrato e não entregou os equipamentos. O esquema foi desbaratado por uma operação da Polícia Civil nesta segunda-feira (1). A fraude é ainda mais grave porque se trata de máquinas que podem ajudar a salvar vidas de alagoanos.

O ofício enviado por Rodrigo ao ministro da Justiça, André Luiz de Almeida Mendonça, historia o caso e sugere que a Polícia Federal dê apoio às investigações para que o dano à população alagoana seja o mais rapidamente possível compensado, e esses respiradores cheguem aos hospitais de Alagoas. 

O senador alagoano também oficiou o governador da Bahia, Rui Costa, para que ele informe os critérios das compras, que somaram R$ 48 milhões. Costa preside o Consórcio do Nordeste, agrupamento que representa os nove estados nordestinos, e que efetivou a compra. O governo de Alagoas se juntou a outros estados da Região no negócio. A compra conjunta, de 300 respiradores, dispensou licitação devido à emergência da pandemia. 

A empresa contratada, Hempcare, não entregou os equipamentos. Ela está sendo investigada por fraude e não tem registro na Anvisa. 

“Se uma fraude dessa dimensão já é grave em tempos normais, um golpe envolvendo equipamentos que salvam vidas no meio de uma pandemia é um crime sórdido. Esse caso tem que ser investigado com o maior rigor para que a população receba essas máquinas o mais rapidamente possível”, pontua Rodrigo Cunha. 

Os ofícios ao Ministério da Justiça e ao governo da Bahia são assinados por Rodrigo Cunha e pelos senadores Eduardo Girão e Styvenson Valentim, do Ceará e Rio Grande do Norte, respectivamente. Seus estados também foram lesados pela fraude.