Depressão de Marcola se agravou, diz família; condição preocupa autoridades
Marcola é considerado o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC)
 
                            Familiares de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital), afirmam que seu quadro de saúde mental se agravou desde que foram proibidas visitas no sistema penitenciário federal, em 19 de março deste ano.
Marcola emagreceu 20 kg desde que chegou à Penitenciária Federal de Brasília, em 22 de março de 2019.
Segundo familiares de Marcola, o preso entrou em depressão em 19 de março deste ano, quando as visitas nos presídios federais foram suspensas como parte das medidas de enfrentamento à covid-19. Desde então, o quadro de saúde dele se agravou.
Na ficha médica de Marcola enviada ao sistema prisional federal, na época de sua transferência, consta que ele faz uso do medicamento ansiolítico clonazepam, de uso controlado e identificado por tarja preta. Em abril, a esposa dele enviou um e-mail ao Depen afirmando que ele "teria perdido a razão de viver" e poderia cometer suicídio.
As condições de Marcola em presídios são tidas por autoridades de São Paulo e do governo federal como potencial bomba relógio. Essas insatisfações podem chegar a outros presos da cúpula do PCC e, consequentemente, aos integrantes da facção em liberdade, o que geraria preocupações para a segurança pública do país.
Em março deste ano, após perder quilos e reclamar da comida no sistema penitenciário federal, integrantes da cúpula do PCC fizeram uma "greve branca", que teve início na prisão federal de Brasília, mas consequências em todos os presídios paulistas. Em 11 de março, todos os presos de São Paulo se recusaram a ir a audiências em fóruns exigindo que Marcola tivesse melhores condições no cárcere.
O UOL questionou o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, se os presidiários federais estão recebendo assistência psicológica desde o começo da pandemia e se há previsão de "visitas virtuais" dos parentes.
Cartas de Marcola
A reportagem teve acesso com exclusividade a cinco cartas virtuais escritas por Marcola. As mensagens foram enviadas para a família dele nos dias 13, 20 e 26 de abril e nos dias 4 e 12 de maio deste ano.
Nas correspondências virtuais, Marcola diz que sente falta da mulher e dos filhos. Afirma ainda que a distância física e emocional que o separa da família "parte o coração dele".
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