Cisp de Teotônio Vilela apresenta sérios problemas e risco à população, denuncia Sindpol
Com um ano de inaugurada, e custo de R$ 8,4 milhões do Tesouro Estadual, o Cisp apresenta problemas estruturais
Com um ano de inaugurada, e custo de R$ 8,4 milhões do Tesouro Estadual, o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da cidade de Teotônio Vilela, primeiro do tipo II, apresenta problemas estruturais, risco à população e negligência com o dinheiro público. As denúncias foram feitas pelo Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Sindpol.
Com capacidade para até 32 presos, o CISP entrou em funcionamento com a promessa de uma moderna estrutura para combater os crimes na região. Após um ano de funcionamento, o Sindpol denúncia os problemas estruturais, como piso cedendo, vidros quebrados, teto com infiltração, esgoto aberto, acúmulo de materiais apreendidos, precárias condições de trabalho e risco à população.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destaca que o descaso com o dinheiro público, por parte do Governo do Estado, ratifica o que o Sindpol vem denunciando ao longo do tempo. “É necessário que alguma autoridade em Alagoas tome providências e análise os gastos do governo com dinheiro dos alagoanos”, questiona.
Para o dirigente sindical, esses gastos poderiam ser utilizados de uma maneira mais eficiente na segurança pública.
Ricardo Nazário demonstra preocupação com os policiais e a população que transitam no CISP e estão com a integridade física em risco devido à estrutura precária dos CISPs.
CPI
O presidente do Sindpol defende a necessidade da instalação, pelos deputados alagoanos, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI para investigar os contratos do Governo com as construtoras responsáveis pelos CISPs.
"Enquanto isso, ao mesmo tempo que negligência o dinheiro público, o Governo do Estado retira dinheiro dos policiais civis, com a suspensão do pagamento das progressões funcionais, impondo a taxação de 14% da previdência com descontos de R$ 800,00 a R$ 1.015,00 aos proventos dos aposentados e pensionistas, além da redução salarial de 3% aos servidores públicos, ativos, com o aumento da alíquota previdenciária, ainda tem a proibição de aumento salarial até o final de 2021", denuncia o sindicalista.
Responsabilidade
Diante desses descasos com a estrutura dos CISPs, o Sindpol responsabiliza o Governo Estadual, caso venha ocorrer acidentes com os policiais civis ou a população.