Moradores denunciam abandono de cemitério em Olivença
Desde enchente do rio Ipanema, sepulturas estão danificadas e local está sem energia

Os moradores do povoado Vila Nova, na zona rural de Olivença, denunciam descaso da prefeitura em relação à manutenção do cemitério que atende a comunidade. Alguns dos túmulos estão danificados, o local está sem energia elétrica e tomado pelo mato desde o mês de abril, quando as enchentes do rio Ipanema provocaram inundações no local.
“Na terça-feira, dia 9, minha mãe foi sepultada e foi necessário que uma pessoa entrasse com a moto no cemitério para o farol clarear o local, porque já era noite e lá não tem mais iluminação”, afirmou José Nilson, morador da localidade. De acordo com ele, a mãe tinha problemas de saúde e não morreu de Covid-19.
Segundo ele, a enchente do rio danificou algumas sepulturas, além de derrubar os postes de energia. “Quando chega a noite, o local fica totalmente escuro. A Equatorial veio depois e consertou a rede, mas o cemitério ficou sem energia. A gente não sabe se isso é responsabilidade da Equatorial ou se é a prefeitura que tem que instalar novos postes de iluminação”, ressaltou.
Além desses problemas, o local também passou a ser tomado pelo mato e até mesmo vereador passou a cobrar providências da prefeitura contra o abandono. “Dou 30 dias para o prefeito tomar as providências, senão eu mesmo faço”, afirmou o vereador Antônio Agostinho, em suas redes sociais.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Olivença, que ficou de se posicionou sobre a situação por meio de nota, informando que, após as enchentes, o cemitério passou por uma limpeza e que o município tem um projeto para execução de obra no local.
Veja a nota na íntegra:
Justificativa técnica sobre o não começo das obras de recuperação do cemitério de vilinha, zona rural do município de Olivença:
Todo o levantamento físico das avarias acontecidas devido as ultimas enchentes e custo para a recuperação física do cemitério foram levantados! o município está em processo de contratação da empresa para que seja iniciado de imediato as obras. Como solução de continuidade algumas medidas já foram tomadas, com a limpeza das arvores, entulhos, partes dos muros foram removidos.
a etapa de recuperação sofre ainda outrossim no que tange o cheirume originado pelos restos mortais das covas atingidas, que são fonte de contágios de doenças, alem das chuvas intensas que toda a região vem sofrendo.A administração pública municipal, na pessoa do prefeito José Arnaldo tem procurado solucionar este problema com zelo de toda a verba pública que será utilizada. As obras não são de cunho particular, e sim pública, isto tem um rito processual diferente: não só projeto básico de engenharia, mas os procedimentos de contração exigem do administrador, um ritual diferente, para que em uma eventual fiscalização a prefeitura esteja dentro das normas de contratação públicas virgentes no país, desta forma que todo o processo de contrato dos serviços tenha a legalidade necessária.
A ignorância e falta de preparo de alguns que ocupam o cargo de fiscalização da administração pública municipal não se justifica!
Já que quando nós assumimos um cargo público como fiscal do município, devemos pelo menos saber ou procurar a secretaria ou o próprio gestor para saber qual a providencia que está sendo executada! Em um momento ímpar como estamos vivendo, é inadmissível e condenável que o membro de um poder, que tem com uma das suas prerrogativas fiscalizar, utiliza-se de uma fato como este para se promover em cima de restos mortais, fazendo críticas a administração municipal, não observando e nem tomando conhecimento das providencias que estão sendo tomadas, desconhecendo inclusive tudo o que está sendo feito no município.
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