Mulher viola túmulo de idosa que morreu de Covid-19 em Maribondo
Secretário de Infraestrutura registrou boletim de ocorrência para polícia investigar caso
O túmulo de uma idosa que morreu o mês passado após contrair o coronavírus foi violado no município de Maribondo e virou caso de polícia. O secretário de Infraestrutura do município, Flávio Abreu e Lima, registrou boletim de ocorrência na quinta-feira (25) para que a Polícia Civil abra um inquérito e investigue o caso.
Conforme o secretário a ocorrência se tornou conhecida após um áudio de WhatsApp viralizar no município. No arquivo, uma mulher diz estar inconformada com a morte de uma idosa, que era como uma “segunda mãe” para ela e revoltada porque não conseguiu velar o corpo porque a idosa havia morrido de Covid-19. Ainda no áudio, a mulher afirma que esteve no cemitério e violou a sepultura, abrindo o caixão e tendo acesso ao corpo.
A idosa a que a mulher se referia é Francisca Cavalcante da Silva, 65. Ela entrou em óbito no dia 18 de maio e foi sepultada no túmulo que tem o nome de outro parente falecido.
“Entrei em contato com o coveiro e ele me confirmou que foi até o túmulo e constatou que realmente havia sido violado. Ele me enviou a foto, que foi anexada ao boletim de ocorrência”, declarou o secretário, que procurou a polícia para registrar a ocorrência.
De acordo com os protocolos sanitários, os mortos por coronavírus não podem ser velados e devem ser sepultados com três camadas de plástico inviolável e dentro de um caixão lacrado. As normas definem que o sepultamento também deve ser acompanhado por poucas pessoas da família.
A violação de sepultura é crime de acordo com Código Penal Brasileiro com pena de um a três anos de prisão, além de multa.
A prefeitura de Maribondo também se manifestou sobre o caso por meio de nota de esclarecimento. Veja na galeria de imagens.
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