PF apreende mala de dinheiro em residência de servidora em Arapiraca
Mulher estaria envolvida em esquema que desviou pelo menos R$ 12 milhões dos cofres públicos

Uma mala de viagem lotada de cédulas de R$ 100 e de R$ 50 foi apreendida na manhã desta quarta-feira, na residência de uma servidora federal no município de Arapiraca, durante a operação Seguro-Mamata, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar esquema de fraude no seguro-desemprego. Até o momento, a PF não divulgou o valor exato em dinheiro contido na mala, que seria estimado em meio milhão de reais. A proprietária da mala, no entanto, não foi detida.
O delegado de combate ao crime organizado da PF, Leopoldo Soares Lacerda, que comanda a operação, confirmou em entrevista que a organização criminosa que teria desviado pelo menos R$ 12 milhôes do governo federal estaria concentrada em Arapiraca, mas se estendia também até Sergipe, Pernambuco e São Paulo.
"A operação é resultado de uma investigação que iniciou em dezembro de 2018, a partir da comunicação da Caixa Econômica Federal a respeito de alguns saques suspeitos do seguro-desemprego, concentrados em poucas empresas e com dados, também suspeitos, que poderam ser configurados como fraude", explicou o delegado.
De acordo com ele, a PF encaminhou meses atrás representação de mandados de busca e apreensão e de prisão contra os envolvidos identificados na investigação, que resultou na operação deflagrada hoje, onde estão sendo cumpridos 40 mandados de busca e apreensão. O único mandado de prisão foi cumprido em Boca da Mata e teve como alvo um empresário local. Além desse município e de Arapiraca, também foram cumpridos mandados em Maceió, Anadia, Coruripe, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Palmeira dos Índios, Atalaia, Limoeiro de Anadia e Maribondo.
No município de Palmares, em Pernambuco, os mandados de busca e apreensão tiveram como alvo a Agência do Trabalho e um endereço residencial. A operação também fez apreensões em Aracaju (SE), São Paulo (SP), Franco da Rocha (SP) e Barueri (SP). Nesses locais, foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos, computadores e mídias, segundo o delegado.
Conforme divulgado mais cedo pela PF, o esquema envolveria funcionários das agências da Delegacia do Trabalho. Durante as investigações foram identificados dezenas de autorização para saques do seguro-desemprego criados a partir de vpinculos empregatícios com empresas fantasmas ou empregadores individuais inexistentes. Para o delegado Leopoldo Lacerda, é possível que o rombo nos cofres federais pode ser ainda maior do que o estimado atualmente.
"A fraude foi estimada em R$ 12 milhões em prejuízo aos cofres públicos, mas a partir da operação de hoje a gente pode identificar outras fraudes e essa cifra subir ainda mais", declarou.
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