Arapiraca

Arapiraca registrou três homicidios nos últimos cinco dias

Delegado Felipe Caldas está retornando ao comando da delegacia nesta quinta-feira (15), informou o regional Guilherme Iusten

Por 7segundos 14/10/2020 14h02
Arapiraca registrou três homicidios nos últimos cinco dias
Delegacia de Homicidios de Arapiraca - Foto: Assessoria

Três homicídios foram registrados nos últimos dias em Arapiraca, na região Agreste do estado, todos com características de execução. Os crimes aconteceram nos bairros Batingas, Primavera e nopovoado Bálsamo, na zona rural da cidade. O delegado regional de Arapiraca, Guilherme Iusten, confirmou ao portal 7segundos que as investigações ficarão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios. Iusten vinha respondendo também pela DHA, que a partir desta quinta-feira (15) volta ao comando do delegado Felipe Caldas.


O primeiro caso foi registrado na noite do sábado (10), no bairro Batingas, sendo vítima Ranielson Ferreira da Silva, de 24 anos, assassinado a tiros. De acordo com as informações apuradas inicialmente, ele estava circulando em cinquentinha, quando um carro se aproximou e o jovem foi surpreendido com os disparos.


Na noite da segunda-feira (12), Paulo Correia Santos de 27 anos, foi assassinado a tiros dentro de sua residência, no povoado Bálsamo, zona rural de Arapiraca. Testemunhas relataram aos policiais que a casa foi invadida por homens, não identificados, que estavam em um automóvel de cor branca, e também em uma motocicleta.


Na noite da terça-feira (13), Luana Leão de Freitas, 25 anos, foi morta com tiros na cabeça dentro de sua residência, situada a rua Agapito Magalhães, no bairro Primavera. O criminoso arrombou a porta da residência e executou a vítima com disparos de arma de fogo na cabeça.


Estrutura


Apesar dos muitos casos de prisões por roubo e furtos de veículos, casos de violência doméstica, crescimento do tráfico de drogas e registro de homicídios, entre outros casos, a Polícia Civil carece de uma melhor estrutura em Arapiraca.

As reclamações são frequentes, conforme denuncias do próprio Sindpol. Além dos problemas na estrutura física, há também, carência de delegados e agentes.