Rússia e Paraná entregam documentos preliminares para registro de vacina na Anvisa
De acordo com comunicado, os documentos foram entregues à Anvisa na quinta-feira (29)

O Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), a empresa União Química Farmacêutica Nacional e o governo do Estado do Paraná anunciaram nesta sexta-feira que fizeram a pré-submissão de documentos preliminares para o registro da vacina contra Covid-19 Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com comunicado, os documentos foram entregues à Anvisa na quinta-feira. A Sputnik V é a primeira vacina contra Covid-19 a obter autorização regulatória no mundo, depois de o governo da Rússia lhe conceder registro em agosto, medida que gerou dúvidas em especialistas, já que o potencial imunizante ainda não teve seus testes em estágio avançado em humanos concluídos.
“O RDIF e a União Química, com o apoio do governo do Paraná, cooperam de forma proativa com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil, que tem desempenhado um papel fundamental e sensível para registrar, o quanto antes, a vacina Sputnik V no país”, disse, segundo comunicado o presidente-executivo do RDIF, Kirill Dmitriev.
Ainda de acordo com o comunicado, será lançado “em breve” a produção em solo brasileiro das primeiras doses da Sputnik V, como parte do acordo de transferência de tecnologia entre o fundo russo e a União Química.
“O registro permitirá passar à produção, bem como à distribuição da vacina no território brasileiro em breve.”
A Anvisa estabeleceu uma metodologia diferenciada de análise de registros de vacina contra a Covid-19, no qual os documento são submetidos e revisados pelo órgão regulador de forma contínua, assim que se tornam disponíveis.
Normalmente, toda a documentação é entregue de uma vez só, ao término de estudos que visam comprovar a segurança e a eficácia do imunizante. O objetivo é acelerar a análise dos pedidos de registro em meio à pandemia.
A Anvisa já recebeu documentos das candidatas a vacina da farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e do potencial imunizante da chinesa Sinovac, que está sendo testada e será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, do governo do Estado de São Paulo.
Veja também
Últimas notícias

Paciente psiquiátrica esfaqueia ex-marido e se tranca dentro de casa em Penedo

Semurb fiscaliza despejo irregular de esgoto na bacia do Rio Jacarecica

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 45 milhões

Projeto de ilustrador alagoano transforma Maceió em arte

Consórcio Aero Maragogi pede autorização ambiental para funcionamento do Canteiro de Obras

Prefeito de Junqueiro manifesta solidariedade ao gestor de Rio Largo
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
