Eleições

[Vídeos] Moacir Teófilo abre o jogo sobre gestão de Rogério rompimento com os Pessoa

Em entrevista para o 7Segundos, filho do prefeito Rogério Teófilo explica dificuldades e obras deixadas por ele

Por 7Segundos 09/11/2020 13h01 - Atualizado em 09/11/2020 13h01
[Vídeos] Moacir Teófilo abre o jogo sobre gestão de Rogério rompimento com os Pessoa
Moacir Neto foi entrevistado pelo editor-chefe do 7Segundos, Ângelo Farias - Foto: 7Segundos

Três meses após o falecimento do prefeito Rogério Teófilo, o filho dele, Moacir Teófilo Neto, resolveu abrir o jogo sobre as dificuldades enfrentadas pelo prefeito no decorrer do mandato e o legado deixado por ele após sua morte. O advogado e presidente do PSDB em Arapiraca foi entrevistado por Ângelo Farias no programa 7SEGUNDOS ENTREVISTA e desmentiu versão dada pelos Pessoa na época do rompimento político com a então vice-prefeita Fabiana Pessoa (Republicanos),

Na época, o deputado federal Severino Pessoa (Republicanos), esposo da agora prefeita e candidata à reeleição, alegou que o rompimento se deu porque a prefeitura supostamente estava cometendo irregularidades. "A questão na verdade foi muito mais política do que alguma coisa desse tipo. Até porque houve aquela luta, no período que meu pai estava doente, para tirá-lo. Não foi por um problema, foi política. A versão correta é esta: existia uma divergência política entre os Pessoa e a gestão de Rogério Teófilo e por conta disso houve esse rompimento", declarou.

Sobre o escândalo envolvendo a aquisição das carteiras escolares pela prefeitura de Arapiraca, que seria sido o estopim para o rompimento entre o Teófilo e os Pessoa, Moacir Teófilo afirmou que a modalidade de licitação está prevista na lei e que o Ministério Público não instaurou procedimento porque não foram encontradas irregularidades da administração municipal.

Durante a entrevista, o advogado afirma ter aceitado o convite do pai para atuar como secretário-executivo de gabinete porque Rogério Teófilo precisava se cercar de pessoas que "pensavam como ele", e com isso conseguiu ver de perto as dificuldades enfrentadas pelo prefeito no comando do município.

"Os dois primeiros anos foram basicamente de arrumação da casa, houveram diversos projetos para redução de custos. Tivemos também uma reforma na Previdência Municipal. Hoje, se analisar as finanças do município, são repassados quase R$ 4,5 milhões para a Saúde de verba própria todo mês. Foram momentos delicados em que a gestão passava por dificuldade política, mas tendo em vista um projeto maior, que era organizar o município e ir atrás de recursos federais para obras, como por exemplo a UPA, R$ 50 milhões em asfalto que conseguimos, licitamos e organizamos para que isso acontecesse agora, diversas reformas de Unidades Básicas de Saúde, o campo do ASA, que está praticamente sendo entregue. Foram dificuldades, mas foram planejadas para que essas obras saíssem agora", ressaltou.