Enfermeira mexicana é a primeira vacinada contra covid-19 na América Latina
O governo mexicano determinou que as primeiras vacinas serão destinadas aos profissionais da saúde
O México iniciou hoje a sua campanha de vacinação contra a covid-19. O país utiliza vacinas desenvolvidas em conjunto pela Pfizer e BioNTech e a primeira paciente a receber foi uma enfermeira de 59 anos chamada Maria Irene Ramirez.
"São poucas doses, mas o México é o primeiro na América Latina a ter esta vacina", disse o presidente Andrés Manuel López Obrador.
O México, de 128 milhões de habitantes, registra 119.495 mortes e 1,33 milhão de infecções pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira. O país ocupa o quarto lugar com mais mortes em números absolutos no mundo - depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia - e o 15º em óbitos por 100 mil habitantes, segundo cálculos da AFP com base em números oficiais.
O governo determinou que as primeiras vacinas serão destinadas aos profissionais da saúde que enfrentam a pandemia diariamente e serão administradas na Cidade do México (centro) e no estado de Coahuila, no norte do país, devido ao congelamento e à logística que a preservação do medicamento exige.
Outros latino-americanos
Ainda na América Latina, Argentina, Brasil e Chile receberam lotes de vacinas. Um carregamento de 300 mil doses da Sputnik V chegou de avião no final desta manhã em Buenos Aires.
Em Campinas (SP), pousou o maior lote da vacina CoronaVac, o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês SinoVac em parceria com o Instituto Butantan. São 5,5 milhões de doses que chegaram ao Aeroporto Internacional de Viracopos às 5h30.
No Chile, um lote com dez mil doses da vacina da Pifzer também chegou esta manhã. A carga foi da Bélgica para o Aeroporto Internacional de Santiago, capital do país.