Israel tem recorde de pacientes graves com covid-19
Com mais de mil internados, sistema de saúde do país está sobrecarregado; autoridades intensificam campanha de vacinação
Israel ultrapassou neste domingo a marca de 1 mil pacientes internados em estado grave devido à covid-19, um recorde desde o início da pandemia, colocando mais pressão sobre seu sistema de saúde, ao mesmo tempo em que avança com sua rápida campanha de vacinação e medidas rigorosas para tentar evitar a propagação do coronavírus.
Os centros médicos estão tratando mais de 1,7 mil pacientes com a doença. Desses, 1.029 estão em estado crítico e 240 estão conectados a respiradores, de acordo com o Ministério da Saúde.
O número é um recorde que vai além dos 800 pacientes graves que as autoridades marcaram como uma linha vermelha para a sustentabilidade do sistema de saúde, mesmo as instalações de saúde tenham sido reforçadas para lidar com uma situação pior.
Além disso, Israel - com uma população de cerca de 9 milhões de habitantes - tem quase 70 mil casos ativos e esta semana ultrapassou 8 mil infecções por dia, o número mais alto desde setembro.
Lockdown e medidas de restrição
Por enquanto, o governo não conseguiu deter uma terceira onda crescente de infecções, e na última sexta-feira reforçou as medidas restritivas do confinamento, que está em vigor há duas semanas e vai durar pelo menos até o próximo dia 21.
Entre outras limitações, a população não pode ir além de 1 quilômetro de suas casas, todas as empresas e centros educacionais não essenciais estão fechados, e o trabalho 'in loco' é permitido apenas em serviços essenciais.

ABIR SULTAN/EFE/EPA - 31.12.2020
Vacinação mais rápida do mundo
Ao mesmo tempo, o país continua com a campanha de vacinação mais rápida do mundo: cerca de 1,8 milhão de pessoas (cerca de 20% da população) receberam a primeira dose da vacina. Neste fim de semana, a segunda dose foi administrada a parte da população.
O processo desacelerou um pouco nesta semana devido à falta de suprimentos, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tentou acelerar a chegada de mais doses dos imunizantes da Pzifer e da Moderna para não retardar a campanha.
A Moderna enviou um primeiro carregamento que chegou a Israel na última quinta-feira, e o chefe de governo obteve um novo acordo com a Pfizer para receber vacinas suficientes nos próximos dois meses. Ele disse que o reforço tornará possível que todos os israelenses maiores de 16 anos sejam imunizados até o final de março.
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