Após sofrer críticas do prefeito, Vale Verde se posiciona sobre contratações em Craíbas
Em entrevista na última sexta-feira (22), o líder do executivo municipal reclamou da falta de oportunidades de emprego para os cidadãos

Após sofrer duras críticas do prefeito de Craíbas, Teófilo Pereira (PP), a Mineradora Vale Verde divulgou uma nota à imprensa se posicionando sobre a política de contratação da empresa. Na ocasião, que aconteceu na última sexta-feira (22), Teófilo fez reclamações contundentes sobre a falta de contratações no município, em entrevista a uma rádio local.
Na carta aberta, a Mineradora explica que “cerca de 70% da mão de obra direta e terceirizada são desta região do Agreste Alagoano, ou seja, cerca de 1.400 dos 2.000 colaboradores. Deste número, mais de 20% do efetivo, equivalente a 400 pessoas, são do município de Craíbas”.
A empresa ainda afirma que, proporcionalmente, considerando sua população de cerca de 20 mil pessoas, Craíbas é a cidade que mais tem representatividade dentre os empregados do Projeto. Além disso, a Mineradora diz que realizou quatro iniciativas de capacitação, para estimular a população a “integrar o time”.
Porém, segundo o líder do executivo municipal, a Mineradora quebrou uma cláusula da concessão de licença, que a obriga a contratar mão de obra local. O prefeito ainda disse que ficou sabendo que algumas pessoas estariam falsificando atestados de residência, e que a prefeitura solicitou toda a documentação para fazer uma verificação detalhada.
Em relação à redução do Imposto Sobre Serviços (ISS), a empresa se baseou na Lei nº 466/2019, alterada em 12/06/2020 para a Lei nº 469, para ressaltar que o regime fiscal não é uma exclusividade.
E, sobre a compensação ambiental, a Mineradora ressaltou que “está prevista na Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, e visa balancear os impactos causados pela implantação de atividades utilizadoras de recursos naturais, no intuito de manter o equilíbrio entre a atividade econômica e a sustentabilidade”.
De acordo com a nota, essa compensação acontece por meio do aporte financeiro disponibilizado pelo empreendimento ao órgão licenciador (Instituto de Meio Ambiente de Alagoas - IMA), que é quem define as diretrizes da utilização do valor disponibilizado pela empresa. No caso do Projeto Serrote, o investimento visa a conservação do bioma da caatinga no Estado de Alagoas.
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