Senado aprova em 1º turno PEC que permite volta do auxílio emergencial
O segundo turno foi marcado para a manhã desta quinta-feira (4)

O Senado aprovou nesta quarta-feira (3) a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial (íntegra), que dá as condições fiscais para a volta do auxílio emergencial. O texto foi aprovado em primeiro turno por 62 a 16.
O texto retira as despesas com o auxílio do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas ao nível de inflação do ano anterior, da regra de ouro, que proíbe que o poder público se endivide para pagar despesas correntes, e da meta de superávit primário, a perseguição de saldo positivo entre receitas e despesas.
O relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), fez nesta quarta mais mudanças no texto da proposta. Bittar definiu que as despesas com a volta do auxílio emergencial não podem ultrapassar o limite de R$ 44 bilhões. Antes, não havia a definição da quantidade de dinheiro que poderia ultrapassar o teto.
Outra alteração feita pelo senador diz respeito ao prazo de pagamento de precatórios, que são dívidas que o poder público é obrigado a pagar após determinação judicial. O relatório amplia em cinco anos o prazo atual para o pagamento, deixando o ano de 2029 como o limite.
A Câmara deve votar a medida já nesta quinta-feira (4). Depois da promulgação, o governo vai enviar uma medida provisória solicitando crédito extraordinário para a volta do auxílio. O presidente Jair Bolsonaro tem dito que o benefício será de R $250 e vai ser pago de março a junho.
A PEC também permite que o poder público acione medidas de corte de gastos em momentos de crise fiscal, como o fim de reajustes no salários de servidores e a proibição de criação de novas despesas obrigatórias.
Outros dispositivos do texto determinam a desvinculação de verbas que hoje estão carimbadas para fundos públicos, como fundos destinados ao meio-ambiente, direitos humanos e a auditores fiscais, e solicitam ao governo federal que faça um plano de metas para a retirada de isenções tributárias. A retirada das isenções ainda precisaria ser autorizada em nova votação no Congresso.
Últimas notícias

Eletrobras tem prejuízo de R$ 81 milhões no 1º trimestre de 2025

Prefeito tenta comprovar desvio da gestão anterior para evitar bloqueio de contas de Maribondo

Mulher é esfaqueada por ex-companheiro dentro da Uneal, em Arapiraca

Bolsa Família: nova regra reduz tempo de transição para famílias com renda acima do limite

Mulheres desenvolvem infecção genital por bactéria que ‘come carne’ e assustam médicos

Jovem e adolescente caem de moto e são detidos com drogas no município de Maragogi
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
