Pacientes com mesmo nome morrem com minutos de diferença e tem corpos trocados
A direção do hospital deu toda a assistência às famílias e ratificou que esse tipo de episódio nunca aconteceu antes

Uma história digna de drama hollywoodiano mexeu com duas famílias do Sertão de Alagoas. Dois pacientes que morreram de Covid-19 no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, tiveram seus corpos trocados e entregues às famílias para sepultamento.
A confusão foi gerada porque os pacientes tinham exatamente o mesmo nome e morreram em um intervalo de aproximadamente uma hora de diferença.
Os pacientes eram moradores das cidades de Olho d'Água das Flores e Delmiro Gouveia. Um deles chegou a ser sepultado, pois a família não havia percebido a troca.
Assim que o equívoco foi percebido, a direção do Hospital de Emergência do Agreste abriu um processo administrativo interno, e, imediatamente, convocou às famílias para resolver o problema, dando toda assistência necessária.
Em nota, o Hospital de Emergência do Agreste informou que esse tipo de incidente nunca aconteceu antes e ratificou sua preocupação constante com a segurança dos pacientes.
Confira a nota de esclarecimento na íntegra:
A direção do Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, esclarece que nunca ocorreu esse tipo de episódio na unidade pública de saúde.
O HE do Agreste foi o primeiro hospital em Alagoas a criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), para garantir um atendimento cada vez mais humanizado aos usuários.
Nesse caso específico, o outro paciente era homônimo, ou seja, ambos tinham os mesmos nomes e procediam de cidades próximas no Sertão de Alagoas.
O servidor de plantão, que encaminha o corpo para o necrotério do hospital, por um equívoco, colocou a ficha no outro paciente e, por conta disso, ocorreu a troca dos corpos.
A direção do hospital ficou sabendo do ocorrido, conversou com familiares dos pacientes e explicou o motivo da troca, além de ter aberto um procedimento administrativo interno.
Em relação aos nomes dos pacientes acometidos de Covid-19, eles têm suas identificações preservadas. Esse é um procedimento adotado em todos os hospitais do Brasil e também de outros países.
Só há divulgação do nome quando o paciente recebe alta hospitalar e a família autoriza.
Nesse caso, até agora, as famílias não autorizaram a divulgação dos nomes dos referidos pacientes.
A Direção
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